O DIA É HOJE
Uma multidão curiosa acompanhava o caso à distância. Um time de futebol juvenil, que comemorava uma festa de aniversário, se viu dominado pelo horror ao ficar preso em uma caverna na Tailândia. As chuvas inesperadas e a inundação seguinte encerraram os 12 meninos e seu treinador a 1 km da superfície e a 4 km da entrada da caverna. Angustiados, na escuridão, sem água nem comida e com pouco oxigênio, eles não tinham chance de sair por conta própria.
Em contraste com a multidão de espectadores que acompanhava o desfecho do caso, uma equipe de aproximadamente mil pessoas estava no local, todas comprometidas, de uma maneira ou outra, com as tarefas do resgate. Em 7 de julho de 2018, duas semanas após o desaparecimento dos meninos, Narongsak Osottanakorn, governador da província e chefe das operações, disse: “Não há outro dia em que estejamos mais preparados do que hoje”, e começou o resgate com uma equipe especializada de mergulhadores.
Nosso mundo é uma grande caverna, inundado pelo pecado e envolto na mais densa escuridão. É claro que o resultado será a destruição fi nal. É essencial e urgente encarar o resgate. Os alimentos, os recursos, o oxigênio e a própria vida são limitados. Não há outro dia em que estejamos mais preparados para o resgate do que hoje.
O Senhor definiu claramente nosso desafio para este tempo final da história. Como filhos de Deus, somos Sua equipe de resgate. A caverna escura, fria e úmida não é o destino fi nal dos fi lhos do Senhor. Fazer discípulos é o imperativo da comissão evangélica. Com toda a autoridade no Céu e na Terra, Jesus ordena ir e discipular em todas as nações, ensinando a guardar todas as coisas que Ele ordenou e batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Para cumprir esse imperativo, somos amparados por Sua promessa diária até o fi m de tudo (Mt 28:18-20). Todos envolvidos para alcançar todos.
Como na caverna da Tailândia, o tempo de oportunidades está terminando. Somos parte de uma multidão de espectadores curiosos que acompanha à distância o desenlace do confl ito entre o bem e o mal? Ou somos parte da equipe de resgate ousada que se sacrifica ao deixar sua zona de conforto, arriscando a vida e, como Jesus, vivendo para buscar e salvar o que está perdido? Entendemos que hoje é o dia para aprofundar nossa comunhão com Deus, fortalecer os relacionamentos e terminar a missão?
O Senhor nos desafia por meio dos escritos inspirados por Ele mesmo: “Cristo não fez um serviço limitado. Não mediu o trabalho por horas. Seu tempo, Seu coração, Sua alma e força foram dados ao trabalho para o bem da humanidade. Passava os dias em trabalho fatigante; transcorria longas noites prostrado em oração, pedindo graça e paciência para poder fazer um trabalho mais amplo. Com fortes gemidos e lágrimas, dirigia Suas petições ao Céu, para que fosse fortalecida Sua natureza humana, a fim de estar preparado para lutar contra o inimigo e fortalecido para cumprir a missão de melhorar a humanidade. Cristo disse a Seus obreiros: ‘Eu vos dei o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também’” (A Ciência do Bom Viver, p. 500).
Que os 10 Dias de Oração e 10 Horas de Jejum, bem como os 30 dias seguintes, nos permitam refletir e nos unir em oração por nossas necessidades e desafios. Que as declarações do Senhor, analisadas e estudadas nos momentos de comunhão pessoal, nos pequenos grupos ou nas reuniões nas igrejas, nos ajudem a escolher diária e permanentemente “Primeiro Deus”, a fim de que todos estejamos comprometidos no tempo do fim, pois hoje é o dia de todos nos envolvermos e sermos protagonistas da maior operação de resgate de todos os tempos.
Maranata!
Erton Köhler Presidente da Igreja Adventista do SétimoDia para a América do Sul
Uma multidão curiosa acompanhava o caso à distância. Um time de futebol juvenil, que comemorava uma festa de aniversário, se viu dominado pelo horror ao ficar preso em uma caverna na Tailândia. As chuvas inesperadas e a inundação seguinte encerraram os 12 meninos e seu treinador a 1 km da superfície e a 4 km da entrada da caverna. Angustiados, na escuridão, sem água nem comida e com pouco oxigênio, eles não tinham chance de sair por conta própria.
Em contraste com a multidão de espectadores que acompanhava o desfecho do caso, uma equipe de aproximadamente mil pessoas estava no local, todas comprometidas, de uma maneira ou outra, com as tarefas do resgate. Em 7 de julho de 2018, duas semanas após o desaparecimento dos meninos, Narongsak Osottanakorn, governador da província e chefe das operações, disse: “Não há outro dia em que estejamos mais preparados do que hoje”, e começou o resgate com uma equipe especializada de mergulhadores.
Nosso mundo é uma grande caverna, inundado pelo pecado e envolto na mais densa escuridão. É claro que o resultado será a destruição fi nal. É essencial e urgente encarar o resgate. Os alimentos, os recursos, o oxigênio e a própria vida são limitados. Não há outro dia em que estejamos mais preparados para o resgate do que hoje.
O Senhor definiu claramente nosso desafio para este tempo final da história. Como filhos de Deus, somos Sua equipe de resgate. A caverna escura, fria e úmida não é o destino fi nal dos fi lhos do Senhor. Fazer discípulos é o imperativo da comissão evangélica. Com toda a autoridade no Céu e na Terra, Jesus ordena ir e discipular em todas as nações, ensinando a guardar todas as coisas que Ele ordenou e batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Para cumprir esse imperativo, somos amparados por Sua promessa diária até o fi m de tudo (Mt 28:18-20). Todos envolvidos para alcançar todos.
Como na caverna da Tailândia, o tempo de oportunidades está terminando. Somos parte de uma multidão de espectadores curiosos que acompanha à distância o desenlace do confl ito entre o bem e o mal? Ou somos parte da equipe de resgate ousada que se sacrifica ao deixar sua zona de conforto, arriscando a vida e, como Jesus, vivendo para buscar e salvar o que está perdido? Entendemos que hoje é o dia para aprofundar nossa comunhão com Deus, fortalecer os relacionamentos e terminar a missão?
O Senhor nos desafia por meio dos escritos inspirados por Ele mesmo: “Cristo não fez um serviço limitado. Não mediu o trabalho por horas. Seu tempo, Seu coração, Sua alma e força foram dados ao trabalho para o bem da humanidade. Passava os dias em trabalho fatigante; transcorria longas noites prostrado em oração, pedindo graça e paciência para poder fazer um trabalho mais amplo. Com fortes gemidos e lágrimas, dirigia Suas petições ao Céu, para que fosse fortalecida Sua natureza humana, a fim de estar preparado para lutar contra o inimigo e fortalecido para cumprir a missão de melhorar a humanidade. Cristo disse a Seus obreiros: ‘Eu vos dei o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também’” (A Ciência do Bom Viver, p. 500).
Que os 10 Dias de Oração e 10 Horas de Jejum, bem como os 30 dias seguintes, nos permitam refletir e nos unir em oração por nossas necessidades e desafios. Que as declarações do Senhor, analisadas e estudadas nos momentos de comunhão pessoal, nos pequenos grupos ou nas reuniões nas igrejas, nos ajudem a escolher diária e permanentemente “Primeiro Deus”, a fim de que todos estejamos comprometidos no tempo do fim, pois hoje é o dia de todos nos envolvermos e sermos protagonistas da maior operação de resgate de todos os tempos.
Maranata!
Erton Köhler Presidente da Igreja Adventista do SétimoDia para a América do Sul
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