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quinta-feira, 8 de julho de 2021

Dia 34- Interdependência em Sociedade

 Jornada Espiritual - 40 Dias com Deus - Saúde e Adoração

Parte 5- Para ter Saúde Social

Dia 34- Interdependência em Sociedade, Precisamos Uns dos Outros

Seu  Gil  era  um  homem calejado pelo trabalho em um pomar,  há  mais  de  20  anos.  O  dono  das  terras,  “chefe do  bando”,  como  assim  o  intitulavam  seus  inconformados  gerentes,  era  um  homem  ríspido,  altamente profi ssional,  altivo,  centralizador  e  ditatorial.  Todavia, em  que  se  pesem  essas  características  negativas, era  extremamente  competente  no  que  fazia,  o  que justifi cava  o  crescimento  daquela  empresa  de  fruticultura. 

Todos  os  meses,  o  “chefe”  reunia  os  gerentes  (eram 16)  dos  vários  departamentos  e  pedia-lhes  o  relatório  das  atividades  mensais.  Repreendia  os  que  não alcançavam  os  objetivos  traçados  para  aquele  mês  e não  se  reportava  aos  que  cumpriam bem a sua parte. Em  seguida,  tirava  da  bolsa  um  calhamaço  de  papéis contendo  as  instruções  para  alcançar  as  metas  de cada  setor  no  mês  seguinte  e  as  distribuía  entre  os gerentes.  Então,  despedia  a  todos,  marcando  a  próxima reunião. Quando terminava a chatíssima reunião, todos  os  gerentes,  inclusive  Gil,  reuniam-se  na  sala correspondente a eles e falavam muito mal do “chefe”. Não  faltavam  argumentos,  queixas  e  promessas  de mudança de emprego tão logo aparecesse uma outra oportunidade. Ali, todos trabalhavam sob tensão.

Um  dia,  Gil  leu  alguma  coisa  que  falava  de  interdependência  e  proatividade.  Decidiu  mudar.  “Bolou”, ele  mesmo,  um  programa  alternativo  ao  do  chefe  e pediu  uma  audiência  com  ele,  no  que  foi  atendido. Expôs seu plano e teve o cuidado de dizer que tudo foi feito  com  base  no  plano  do  “chefe”,  sem  o  qual,  nada ele  seria  capaz  de  realizar.  Absorto,  o  chefe  verifi cou tudo.  Fez  algumas  poucas  correções  e  ordenou  que colocasse  o  plano  em  marcha.  Na  reunião  seguinte, os  resultados  de  Gil  foram  maravilhosos  e  o  chefe não  entregou  um  plano  de  trabalho  para  ele  para  o mês seguinte.  Simplesmente pediu que ele mesmo o fizesse.  Outro  detalhe:  teceu-lhe  rápidos  elogios.  Foi o  bastante!  Na  sala  dos  gerentes,  eles  agora  tinham mais um de quem falar.

Os  dois  trabalharam  duro  e  logo  o  projeto  alternativo  ficou  pronto  e  foi  executado.  A  reunião  seguinte ocorreu  cinco  dias  antes  do  dia  de  desligamento  do gerente  demitido.  Nessa  ocasião,  o  setor  “X”  expôs um  magnífico  relatório  de  sucesso.  Tudo  acima  das metas  traçadas  pelo  chefe.  Para  tristeza  do  gerente demitido  e  de  Gil,  o  chefe  não  disse  absolutamente nada e  procedeu como antes. Chegou o dia em que o infeliz  gerente  deveria  receber suas contas e pegar, no setor  de  recursos  humanos,  sua  carteira  profissional com a demissão assinada. Para seu espanto, a secretária  informou-o  de  que  não  recebera  qualquer  ordem do  chefe  para  demiti-lo  e,  em  lugar  disso,  o  agora afortunado  gerente  percebeu  que,  em  sua  carteira, havia um aumento espontâneo de salário.

Desde  esse  dia,  eram  agora  três  as  pessoas  de  quem se  ouvia  falar  na  sala  dos  gerentes.  Por  fi m,  o  “modo Gil  de  ser”,  foi  contagiando  os  gerentes  e  todos  foram se  tornando  proativos  e  interdependentes.  Uns  contribuíam  para  o  sucesso  dos  outros  porque  sabiam que  cumprir  as  metas  era  a  única  forma  de  garantir  o emprego. Desse modo, quando um gerente completava  suas  metas, imediatamente colocava seu pessoal à  disposição  do  colega  que  não  lograra  alcançar  seus objetivos.  Impressionado,  o  chefe  quis  saber  como fazer  para  se  tornar  amigo  dos  demais  gerentes  e  Gil o  aconselhou  a  visitar  com  regularidade  a  sala  dos gerentes.  Agora,  naquele  recinto,  só  se  ouviam  risos e  histórias  de  sucesso.  A  empresa  crescia  e,  com  ela, todos lucravam juntos.

A  interdependência  é  um  caminho  difícil,  mas vitorioso

Não saímos  de nosso  mundo egoísta  com  facilidade. Mudar  é  algo  que  custa...  Tem  um  preço.  Acima de  tudo,  requer  a  consciência  da  necessidade  de mudança  de  estratégia.  Passei  uma  vida  tentando mudar meu filho. Queria que ele fosse uma fotocópia de mim mesmo. Eu era um “padrão de exatidão” que nunca  dava  certo.  Quando  deixei  de  tentar  mudá-lo, ele  simplesmente  mudou.  Percebi,  então,  que  eu  o havia  atrapalhado  o  tempo  todo  e  retardado  a  sua mudança.

Comece  já  criando  um  projeto  pessoal  de  vida.  Em seguida,  submeta-o  à  análise  e  crítica  dos  membros da  família.  Depois,  todos  juntos  deverão  traçar  um projeto  para  a  família,  e  desta  para  a  sociedade.  A família  não  deve viver  apenas o dia-a-dia. Deve ter um alvo  a  alcançar,  sempre.  O  Dr.  Covey  diz  que  “a  forma mais  ampla  de  criação  mental  é  a  missão  familiar  ou matrimônio”. Sabemos que ele está certo. O matrimônio  é  uma  instituição  edênica,  que  está  sob  ataque. Deus  mesmo  assentou  as  bases  dessa  sociedade  e ela  não  haverá  de  ser  derrubada.  No  momento,  está sob  ataque  feroz,  mas  triunfará  porque  é  perfeita  na forma em que Deus a criou.

Como  segundo  passo,  estabeleça  datas  para  encontros,  com  finalidades  de  conversar,  rever  os  planos e  recrear-se.  Convém  estabelecer  as  prioridades. Também  é  conveniente  flexibilizar  a  agenda,  pois  a família  deve  ser  movida  por  propósitos  e  não  por datas e metas pré-estabelecidas. A  forma de pensar é o ponto seguinte a ser trabalhado na  família.  O  “eu”  deve  ser  trocado  pelo  “nós”.  Todos devem  pensar  em  ganhos  gerais  e  não  em  ganhos individuais com perdas para outros. Outro  passo  em direção  à  interdependência  deve  ser a  compreensão.  Deve-se  ter  a  consciência  de  ouvir uns  aos  outros  e  primeiro  buscar  compreender  para depois ser  compreendido. Ouvir é uma arte. No silêncio há muita sabedoria. 

Em  seguida,  é  bom  desenvolver  um  plano  de  ajuda mútua,  numa  relação  de  amor  e  companheirismo, onde  o  problema  de  um  passe  a  ser  o  problema  de todos. É a ajuda mútua em ação.

Por  fim,  estimule  o  crescimento  harmonioso  de  cada membro  da  família  nas  seguintes  dimensões:  física, mental/emocional,  social,  ambiental  e  espiritual. Saiba,  porém, que a dimensão espiritual é a principal, porque ela é a unificadora das demais. 

Dicas para a vitória:

1.  Tome  tempo  para  ler  o  capítulo  VI,  “O  Lar”,  do  livro A Ciência do Bom Viver, escrito por Ellen G. White. 

2.  Busque uma leitura auxiliar no livro O Lar Adventista, da mesma autora. 

3.  Não  deixe de ler Os 7 Hábitos das Famílias Altamente Eficazes, de Stephen R. Covey.

4.  Ore  a  Deus  para  que  o  inspire  a  fazer  algo  pela família e pela sociedade.

Lembre-se: 

Deus tem uma bênção cada dia para você e sua família e,  de  posse  dela,  poderá  experimentar  a  verdadeira interdependência,  pois... 

Quando  o  amor  de  Cristo  se  encontra  no  coração,  como um  suave  perfume,  esse  amor  não  pode  ficar  escondido. Sua  santa  influência  será  sentida  por  todos  aqueles  com quem  entramos  em  contato.  O  espírito  de  Cristo  no  coração  é  como  fonte  no  deserto,  que  ali  está  para  refrigerar a  todos,  despertando  nas  pessoas  desfalecidas  o  desejo  de beber  da  água  da  vida.  No  coração  renovado  pela  graça divina,  todas  as  ações  são  feitas  por  amor.  Ele  modifi ca o  caráter,  governa  os  impulsos,  as  paixões,  a  inimizade  e torna  mais  nobres  as  afeições.  Esse  amor  faz  com  que  a vida  se  torne  mais  amena  e  espalha  ao  redor  uma  infl uência de bondade. – Caminho a Cristo, págs. 77 e 59.

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A DIFERENÇA É A ORAÇÃO

 “A  oração  é  a  resposta  para  cada  problema  da  vida.  Ela  nos  põe  em  sintonia  com  a  sabedoria divina,  a  qual  sabe  como  ajustar  cada  coisa  perfeitamente.  Às  vezes,  deixamos  de  orar  em certas  circunstâncias  porque,  a  nosso  ver,  a  situação  é  sem  esperança.  Mas  nada  é  impossível com  Deus.  Nada  é  tão  emaranhado  que  não  possa  ser  remediado,  nenhuma relação  humana é tão  tensa  que  Deus  não  possa  trazê-la  à  reconciliação  e  à  compreensão;  nenhum  hábito  é  tão profundamente  enraizado  que  não  possa  ser  vencido;  ninguém  é  tão  fraco  que  Ele  não  possa tornar  forte.  Ninguém  é  tão  doente  que Ele  não  possa  curar.  Nenhuma mente é tão obscura que Ele  não  possa  tornar  brilhante.  Se  alguma coisa  nos  causa  preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confi emos em Deus por restauração, amor e poder.” Review and Herald, 7 de outubro de 1865.

🚵‍♀🚵

@jespiritual #saúde #adoração

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