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terça-feira, 13 de julho de 2021

Dia 39 - Desenvolvimento Social em Pequenos Grupos

 Jornada Espiritual - 40 Dias com Deus  - Saúde e Adoração

Parte 5- Para ter Saúde Social

Dia 39 - Desenvolvimento Social em Pequenos Grupos

Pensemos  uns  nos  outros  a  fim  de  ajudarmos  todos a  terem  mais  amor  e  fazerem  o  bem.”  Hebreus  10:24, NTLH. 

Após  o  grande  milagre  do  Pentecostes,  quando  três mil  pessoas  foram  batizadas  pela  orientação  dos discípulos,  esses  novos  conversos  dedicavam-se  “à comunhão”.  Tinham  “todas  as  coisas  em  comum..., distribuíam  a  cada  um  conforme  a  sua  necessidade, tomavam  as  refeições  juntos...  com  alegria”  (Atos  2:42, 44-46).  E  a  igreja  continuou  a  crescer  e  amadurecer como  uma  comunidade,  a  ponto  de  Lucas  afirmar que “uma  era  a  mente  e  um  o  coração”  dos  seus  membros (Atos 4:32). O  interessante  é  que  esses  encontros  não  ocorriam em espaços amplos, com um grande número de pessoas.  Quando  Jesus  curou  um  paralítico  que  desceu pelo  teto,  Ele  Se  encontrava  em  uma  casa,  reunido com  Seus  discípulos.  Na  igreja  primitiva,  “partiam  o pão  em  cada  casa”  (Atos  2:46).  

As  reuniões  familiares, em  pequenos  grupos,  eram  comuns  aos  discípulos mesmo  quando  Cristo  ainda  não  havia  passado  pelo Calvário,  e  continuaram  a  ser  o  grande  apoio  para  a igreja nascente.

O  intenso  amor  que  eles  experimentavam  de  uns para  com  os  outros  nesses  grupos  familiares  era  um dos  principais  motivos do surpreendente crescimento da  igreja  primitiva.  Jesus  predisse  que  esse  relacionamento  de  amor  mútuo  seria  a  chave  para  que  o mundo conhecesse o poder do Evangelho (João 13:34 e  35).  Muitas  vezes,  ao  darmos estudos a interessados, afirmamos que  eles  não  devem  olhar  para  a  vida  dos membros  da  igreja;  que  devem  apenas  olhar  para Cristo  como  modelo  a  ser  seguido.  Jesus  chama  a atenção  para  as  pessoas.  O  amor  é  uma  prova  do discipulado de Cristo.  Em outras palavras, você precisa ser  um  ímã que atraia  as  pessoas à  comunhão através do  exercício  do  amor.  Essa  é  uma  prova  do  seu  discipulado,  e  nada  melhor do que realizar  essa  tarefa  por seu pequeno grupo. 

Os  grupos  são  uma  extensão  da  igreja  em  que  há  a participação de todos os presentes. Isso quer dizer que se  trata  de  um  espaço  onde  há  liberdade  de  manifestação,  um  ambiente  participativo  e  acolhedor.  É  um lugar  de  desenvolvimento  dos  dons  e  ministérios  de forma  dinâmica  e  prática.  Nos  pequenos  grupos,  as pessoas  são  apascentadas  individualmente,  isso  não exclui  as  outras  atividades  da  igreja,  porém,  é  dentro do  pequeno  grupo  que  recebemos  e  nos  damos  a cada um de forma mais abrangente e pessoal. 

Nos  grupos  são  desenvolvidos  vínculos  de  amizade essenciais  para  a  nossa  vida.  A  massificação  das igrejas,  a  correria  do  cotidiano,  a  rotina  cansativa  e exaustiva  da  cidade  são  grandes  inimigos  desses vínculos.  O  grupo  é  o  lugar  em  que  compartilhamos nossas  necessidades,  nossas  vitórias,  nossos  fracassos,  nossos  desafios.  O  vínculo  nele  firmado  irá  nos propiciar  níveis  de  comunhão  e  de  e  intimidade  com o  Pai  que  não  alcançaríamos  de  outra  forma.  É,  por excelência,  e  com  certeza,  o  lugar  para  serem  construídos  relacionamentos  sadios.

 O que é um grupo?

O  ser  humano  é,  por  criação  divina,  um  ser  social, e  somente  existe,  ou  subsiste,  em  função  de  seus inter-relacionamentos  grupais.  O  próprio  Deus  é uma comunidade perfeita:  Pai,  Filho  e  Espírito  Santo. Fomos  criados  à  Sua  semelhança  (Gênesis  1:27), homem  e  mulher,  uma  comunidade,  uma  só  carne (Gênesis  2:24).  E  assim,  desde  o  nascimento,  o  indivíduo  participa  de  diferentes  grupos,  um  constante movimento  entre  a  busca  da  identidade  individual  e a necessidade de uma identidade grupal e social.

Em  geral,  define-se  grupo  como  sendo  uma  unidade que  se  dá  quando  os  indivíduos  interagem  entre  si  e compartilham algumas normas e objetivos. Um grupo não  é  uma mera soma de indivíduos; ao contrário, ele se  constitui  com  leis  e  mecanismos próprios e específicos.  Todos os integrantes do grupo se reúnem, face a face, em torno de tarefas e de objetivos comuns. 

O  tamanho  de  um  grupo  não  pode  exceder  o  limite que  ponha  em  risco  a  indispensável  preservação da  comunicação,  tanto  visual  como  a  auditiva,  bem como dos  conceitos  compartilhados.  A  massificação nas  igrejas  é  uma  grande  dificuldade  nos  dias  atuais. Quantos  já  não  ouviram  alguém  dizer  que  em  suas igrejas  as  pessoas  se  importavam  mais  umas  com  as outras  e,  à  medida  que  tais  igrejas  se  desenvolvem, parece que ninguém mais se importa. Alguns pensam que  bons  programas  são  capazes  de  superar  a  falta de  relacionamentos sólidos entre os membros de tais igrejas.  A  única  forma  de  se  evitar  o  problema  é  por meio dos pequenos grupos, bem estruturados.

O  grupo  é  uma  unidade  que  se  comporta  com  uma totalidade,  e  vice-versa.  Assim,  ao  mesmo  tempo  em que um grupo se organiza a serviço de seus membros, cada  pessoa  também  oferece  seu  serviço  (dons  e talentos)  para  o  crescimento  do  grupo,  tornando-se uma  bênção aos  demais.  Uma  das  principais  funções do  grupo  é  o  crescimento  individual  de  seus  membros,  e  isso  exige  a  participação  de  cada  um  dos  seus integrantes,  portanto,  “...animemos  uns  aos  outros  e ainda  mais  agora  que  vocês  vêem  que  o  dia  está  chegando.” Hebreus 10:25, NTLH. 

Quando  você  se  apresenta  como  membro  da  Igreja Adventista  do  Sétimo  Dia,  além  de  afirmar  que pertence  a  uma  família,  você  está  afirmando  que reconhece  em  sua  vida  as  suas  normas  e  que  está disposto a  assumir tanto as bênçãos como a superar as dificuldades  advindas  dessa  identificação.  O  próprio Cristo  nos  lembra  que  “se  as  pessoas  que  são  do  mundo Me  perseguiram,  também  perseguirão  vocês;  se  elas  obedeceram  aos  Meus  ensinamentos,  também  obedecerão  aos ensinos  de  vocês...  no  mundo  vocês  vão  sofrer,  mas  tenham coragem.  Eu  venci  o  mundo”.  João  16:20  e  33.  O  grupo oferece identidade aos seus membros – os seguidores de Cristo são reconhecidos como cristãos.

Paulo  diz  que  você  deve  amar  –  amar  as  pessoas  –  o objetivo  número  um  de  sua  vida.  Por  quê?  Primeiro, porque  é  prioridade;  segundo,  porque  é  a  pratica –  o  que  isso  faz  em  sua  vida,  a  felicidade  que  traz para  você  e  para  os  outros;  terceiro,  por  causa  da permanência. Jesus  disse:  “Eu  lhes  dou  este  novo  mandamento:  amem uns  aos  outros.  Assim  como  Eu  os  amei,  amem  também uns  aos  outros.  Se  tiverem  amor  uns  pelos  outros,  todos saberão  que  vocês  são  Meus  seguidores.”  João  13:34  e  35, BLH.  Ele  não  faz  uma  nova  sugestão,  é  um  mandamento,  Se  você  é  crente  em  Cristo  para  você  mesmo, o amor como um estilo de vida não é opcional. Você não  escolhe  se  vai  amar  ou  não.  Se  você  é  um  crente, esse é um mandamento. 

Ame! Como nós amamos? Jesus disse:  “...assim  como  Eu  vos amei.”  Jesus  é  o  nosso  modelo.  Você  pode  dizer:  “Espere  um pouco!  Eu  não  posso  amar  do  jeito  que  Jesus  amou!  Ele era  perfeito!  Não  posso  amar  como  ele  amou!”  Você está certo!  Aí  está  a  razão  principal  por  que  você  precisa  de Jesus  em sua vida.  Somente Ele pode amar através de você. Você não pode fazer isso por você mesmo. 

Cantamos  sobre  o  amor,  falamos  de  amor,  oramos pelo  amor, estudamos sobre o amor, mas temos colocado o amor em ação? Para desenvolver o amor como um princípio de vida,  fazendo dele o principal em sua vida,  significa  que  você  vai  precisar  desenvolver  uma série  de  ações,  que  sejam  favoráveis  as  situações  ou não!  Você  sai  de  casa  e  bate  com  seu  carro.

Se  estiver realmente  levando  tudo  a  sério,  isso  vai  requerer  de você  mudanças  radicais.  É  você  que  vai  ter  de  tomar a iniciativa. O amor age!

Pare! Medite e ore. 

O  Sábado  é  o  sinal  entre  Deus  e  Seu  povo.  E  qual  é o  sinal  que  distingue  a  Igreja  do  mundo?  O  amor  é o  sinal  entre  a  igreja  e  o  mundo.  Você  é  um  crente amoroso?  Ou  sente  ódio  de  alguém?  Ore  agora  e peça que o Espírito  Santo encha seu coração do amor de  Cristo. 

Primeiro,  comece amando as pessoas com quem você já  tem  relacionamentos. Pense em todos os relacionamentos que você já teve e verifique se há necessidade de  alguma reconciliação com alguém que você deixou de  amar. Filhos,  esposo, esposa, pais, colegas de escola ou  de  trabalho.  Endireite  as  relações  que  você  já  tem, mas isso não é tudo.

Se  você  vai  fazer  do  amor  o  seu  estilo  de  vida,  vai aumentar o seu círculo, alargar o número de relacionamentos  que  você  pode  ter.  Faça  isso  por  compartilhar  o  amor  de  Deus  pelas  pessoas,  porque  essa  é a  coisa  mais  importante.  É  isso  que  Deus  vai  olhar quando fi zer uma avaliação de sua vida. Expanda seus relacionamentos.  Você  não  vai  poder  ter  esse  estilo de vida como um eremita. Participe de um pequeno grupo.  Faça  dele  um  ambiente  agradável  porque  o amor  está  presente.  E  se  o  amor  está  presente,  Deus está  presente porque “Deus  é  amor”  (I  João  4:8).  E n fi  m , exercite os dez mandamentos dos relacionamentos:

Os Dez Mandamentos dos Relacionamentos 

I – Respeitar o próximo como ser humano. 

II  –  Evitar  cortar  a  palavra  de  quem  fala;  esperar  a sua vez. 

III  –  Controlar  suas  reações  agressivas,  evitando  ser indelicado ou mesmo irônico. 

IV  –  Evitar  “pular”  por  cima  de  seus  superiores;  quando o fizer, explique. 

V  –  Procurar  conhecer  melhor  os  membros  de  seu grupo,  a  fim  de  compreendê-los  e  de  se  adaptar  à personalidade de cada um. 

VI  –  Evitar  tomar  a  responsabilidade  atribuída  a  outro, a  não  ser  a  pedido  deste  ou  em  caso  de  emergência.

VII  –  Procurar  as  causas  de  suas  antipatias  a  fim  de vencê-las. 

VIII – Estar sempre sorridente. 

IX–  Procurar  defi nir  bem  o  sentido  das  palavras  no caso  de  discussões  em  grupo  para  evitar  mal-entendidos. 

X–  Ser  modesto  nas  discussões;  pensar  que  talvez  o outro  tenha  razão  e,  se  não  tiver,  procurar  compreender suas razões.

Lembre-se: 

Para  amar o próximo, primeiro é preciso amar a Jesus, pois...

Quando  o  amor  de  Cristo  se  encontra  no  coração,  como um  suave  perfume,  esse  amor  não  pode  fi car  escondido. Sua  santa  influência  será  sentida  por  todos  aqueles  com quem  entramos  em  contato.  O  espírito  de  Cristo  no  coração  é  como  fonte  no  deserto,  que  ali  está  para  refrigerar a  todos,  despertando  nas  pessoas  desfalecidas  o  desejo  de beber  da  água  da  vida.  No  coração  renovado  pela  graça divina,  todas  as  ações  são  feitas  por  amor.  Ele  modifica o  caráter,  governa  os  impulsos,  as  paixões,  a  inimizade  e torna  mais  nobres  as  afeições.  Esse  amor  faz  com  que  a vida  se  torne  mais  amena  e  espalha  ao  redor  uma  influência de bondade. – Caminho a Cristo, págs. 77 e 59. 

Não consigo amar aquele irmão! 

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A DIFERENÇA É A ORAÇÃO

 “A  oração  é  a  resposta  para  cada  problema  da  vida.  Ela  nos  põe  em  sintonia  com  a  sabedoria divina,  a  qual  sabe  como  ajustar  cada  coisa  perfeitamente.  Às  vezes,  deixamos  de  orar  em certas  circunstâncias  porque,  a  nosso  ver,  a  situação  é  sem  esperança.  Mas  nada  é  impossível com  Deus.  Nada  é  tão  emaranhado  que  não  possa  ser  remediado,  nenhuma relação  humana é tão  tensa  que  Deus  não  possa  trazê-la  à  reconciliação  e  à  compreensão;  nenhum  hábito  é  tão profundamente  enraizado  que  não  possa  ser  vencido;  ninguém  é  tão  fraco  que  Ele  não  possa tornar  forte.  Ninguém  é  tão  doente  que Ele  não  possa  curar.  Nenhuma mente é tão obscura que Ele  não  possa  tornar  brilhante.  Se  alguma coisa  nos  causa  preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confi emos em Deus por restauração, amor e poder.” Review and Herald, 7 de outubro de 1865.

🚵‍♀🚵

@jespiritual #saúde #adoração

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