11-Jornada Espiritual - 21 Dias na Presença de Deus
11º. dia –O bem vai triunfar
Leia Daniel 11
Ore com 2 Tessalonicenses 2 :1-4 e peça a Deus sabedoria para compreender a verdade para que ninguém lhe engane com vãs palavras e profecias que não provém do Senhor.
Reflexão:
Capítulo 11 de Daniel
Babilônia Atual: Destruição Eterna
O capítulo 11 de Daniel cobre com detalhes o longo período da história da Pérsia, da Grécia e de Roma, primeiro a imperial, depois a eclesiástica. Mas essa última visão tem mais a ver com o tempo do fim do que as anteriores.
Os livros de Apocalipse e Daniel possuem duas características semelhantes: repetição e progressão.
Abaixo uma pequena síntese sobre as visões de Daniel:
Daniel 2 nos conduz à divisão e queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C.
Daniel 7 se estende até o ano de 1798, o início do tempo do fim;
Daniel 8 e 9 juntos desvendam o maior período profético da Bíblia, os 2300 anos (457 a.C – 1844 d.C.), indicando o período da primeira vinda de Cristo, Seu batismo (27 d.C.), o ano da Sua morte (31 d.C.), o início do tempo dos gentios (34 d.C.), e o ano em que começaria o Julgamento no Céu (1844), a purificação do Santuário Celestial.
A pergunta feita em Daniel 8:13 é dupla: “até quando o santuário de Deus e o Seu exército, [Sua igreja], seriam pisados”, isto é, quando ocorreria a restauração do santuário e do povo de Deus? A resposta de Deus também é dupla. Em Daniel 8:14, Deus responde a primeira parte da pergunta, que diz respeito à restauração do santuário em 1844. A segunda parte da pergunta diz respeito à restauração do povo de Deus e é respondida na visão de Daniel 10 a 12.
I – Os quatro reis da Pérsia
Daniel 11:1-2 – ( Ler na Bíblia)
Quatro outros reis surgiriam na Pérsia depois de Ciro, foram eles:
Cambises (530-522 a.C.) filho de Ciro; Falso Smérdis (522 a.C.) um impostor que governou por 7 meses; Dario I(522-486 a.C.) Ciro e Dario I fizeram decretos para reconstruir o templo de Jerusalém. Xerxes (486-465 a.C.) o Assuero do livro de Ester. O filho de Xerxes, Artaxerxes, foi quem emitiu o terceiro e último decreto para “restaurar e reconstruir Jerusalém” (Esdras 7).
II – A Grécia e Alexandre, o grande
Daniel 11:3-4 – ( Ler na Bíblia)
A Grécia de Alexandre foi o reino que predominou após a Medo-Pérsia.
No capítulo 7, existem quatro cabeças no leopardo, representando as quatro divisões do reino de Alexandre. Em Daniel 8, havia quatro chifres para representar essa divisão. Aqui, no capítulo 11, são quatro ventos, ou quatro pontos cardeais.
Sabemos que o império de Alexandre foi dividido entre os seus quatro generais: Lisímaco, Cassandro, Ptolomeu e Seleuco. Um deles, Ptolomeu, instalou-se ao Sul. Exatamente no Egito, que bem simboliza o ateísmo, ou um poder antagônico a Deus. “Mas o Faraó respondeu: Quem é o Senhor para que eu ouça a Sua voz, e deixe ir a Israel?” (Êxodo 5:2).
III – As lutas entre o Rei do Norte e o Rei do Sul
Daniel 11:5 – 13
Os versos 5 a 13 relatam as lutas entre o rei do Norte, representado pela antiga Babilônia, e o rei do Sul, representado pelo Egito. A Babilônia era governada pelos Seleucidas e o Egito pelos Ptolomeus. Em Daniel 11:5-13 os Ptolomeus possuíram a Palestina na primeira parte do período (Dan.11:5), contra os Seleucidas.
Os reis do Norte e do Sul são mencionados em razão de suas respectivas posições geográficas em relação à cidade de Jerusalém, território de Israel. Babilônia era o poder do norte e o Egito, o poder do Sul. Mas, o Egito significa muito mais do que rei do Sul. Está ligado a uma rebelião desafiadora e ateísta, assim como Babilônia é mais do que uma invasão procedente do norte. É um falso poder espiritual situado ao norte. Isso ficará mais claro adiante.
IV – Roma pagã [imperial] entra em cena
Daniel 11:14 – 20 ( Ler na Bíblia)
Alguns comentaristas vêem Roma aparecendo pela primeira vez no verso 16, mas o Comentário Bíblico Adventista, vol.4, pág.869, parece favorecer o conceito de que Roma é mencionada a partir do verso 14 como “os prevaricadores do teu povo”.
Nos versos 15 e 16 Roma se torna o rei do Norte após dominar os Seleucidas e penetrar na Palestina, “a terra gloriosa”. Em 63 a.C., Roma tomou Jerusalém e permaneceu na terra gloriosa.
“E [o rei do Sul] lhe dará uma jovem em casamento” – Os comentaristas geralmente têm aplicado esse verso a Cleópatra, rainha do Egito. Roma invade o Egito com Júlio César e Cleópatra foi colocada sob a proteção romana, tornando-se amante de Júlio César.
As características do verso 20 são os que mais claramente identificam Roma na seqüência histórica – Nesse verso é dito que na glória deste grande reino que derrotou a Medo-Pérsia e a Grécia, surgiria um arrecadador de tributos.
Lucas 2:1 diz: “Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo fosse recenseado”. Que nação governava o mundo nos dias de Jesus? Roma. Quem baixou o decreto ordenando o recenseamento? César Augusto. De onde ele era? Era romano. Jesus nasceu nos dias de César Augusto, que era conhecido como o “arrecadador de impostos”. Além do mais, César Augusto morreu assim como predito: “sem ira nem batalha”.
V – A morte de Jesus
Daniel 11:21-22 – ( Ler na Bíblia)
O “homem vil” que sucedeu a César Augusto foi Tibério César (14 d.C – 37 d.C.). Reconhecido por sua crueldade atacou Jerusalém, e participou, ao lado dos judeus, da morte do Príncipe da aliança eterna, Jesus Cristo.
Foi sob o reinado de Tibério que o profeta declarou que o Príncipe da aliança seria quebrantado [crucificado]. Também em Daniel 9:25-27 nos é dito que o Príncipe Ungido firmaria aliança com muitos por uma semana. A morte de Jesus em 31 d.C. selou a aliança.
VI – Constantino – o concerto de engano
Daniel 11:23 –( Ler na Bíblia)
Depois de identificar os três primeiros Césares: Júlio, Augusto e Tibério, e de indicar o tempo do nascimento e morte de Jesus, a narrativa profética segue o curso da história dando destaque ao concerto de engano entre a igreja cristã e o governo romano, no tempo do imperador Constantino. O casamento da Igreja com o Estado, do cristianismo com o paganismo, esse foi o maior de todos os enganos.
A suposta conversão de Constantino foi oficialmente anunciada em 323 d.C., quando exaltou o cristianismo, elevando-o à posição de religião do Estado. Constantino sempre foi um fiel devoto do deus Sol. A primeira Lei Dominical exigindo a observância do primeiro dia da semana, Sunday (venerabili die solis) foi instituída por Constantino, no ano 321 d.C. A História mostra como os ídolos pagãos foram simplesmente transformados em imagens de santos cristãos e os feriados do paganismo foram introduzidos na igreja como dias santos.
Daniel 11:24 –30
No verso 30 a expressão “se indignará contra a santa aliança” revela o início da transição de Roma pagã, Roma dos Césares, para o poder eclesiástico que domina o restante da profecia. Pela introdução de doutrinas esse poder eclesiástico romano começou a “desprezar a santa aliança”.
Uma nova Roma surge das cinzas da antiga Roma pagã. Depois que o imperador Constantino mudou a capital do império de Roma para Constantinopla, o bispo de Roma [o papa] reclamou o trono dos Césares e a própria cidade de Roma como a capital de um império eclesiástico, que deveria suplantar o antigo.
O papado continuou conquistando força e poder até que a nova Roma se tornou muito mais poderosa do que o império romano pagão em seu esplendor. A nova Roma reclamou domínio sobre as mentes humanas, controlando reis, impondo leis e aprisionando milhões, com uma opressão mais radical do que qualquer imperador alcançou.
Foi durante esse tempo que a profecia de Paulo sobre a “apostasia” foi cumprida, e o “homem do pecado” entrou no templo, ou igreja de Deus, e destronou o Espírito Santo, “querendo parecer Deus” (II Tess.2:4). Capelas foram dedicadas a anjos, os dias santos foram multiplicados, as cerimônias supersticiosas foram introduzidas. Encantamentos e amuletos dos mais variados foram usados em nome de Jesus, vigílias e banquetes para mortos foram celebrados, os relicários dos santos foram adorados.
A profecia de Daniel 11 tem uma característica marcante que é a notável transição de um poder para outro, usando o mesmo símbolo. Por exemplo:
No início do capítulo (versos 5-13) o rei do Norte é a Babilônia (Seleuco) e o rei do Sul, o Egito (Ptolomeu). E a história deste período é em grande parte uma luta pela posse da Palestina. Os Ptolomeus possuíram a Palestina na primeira parte do período, e depois os Selêucidas a possuíram. Mais tarde a Palestina caiu nas mãos de Roma.
Nos versos 15 e 16, Roma se torna o rei do Norte após dominar os Selêucidas e penetrar na Palestina, a terra gloriosa (verso 16). O rei do Sul continuou sendo o Egito.
E depois de Constantino, Roma eclesiástica ou papal, se torna o rei do Norte, enquanto o Egito continua sendo o rei do Sul, simbolizado pelo ateísmo.
Em Daniel 7, logo após o animal terrível de dez chifres [Roma], vemos o surgimento do chifre pequeno. Esse poder político-religioso surgiu para desvirtuar a verdade de Deus; obscurecer a devida observância dos Dez Mandamentos e perseguir o povo de Deus.
VII – O domínio de Roma papal
Os versos 31 a 39 falam sobre as atividades do rei do Norte. Agora representado por Roma papal. Apresenta a extensão da apostasia, perseguições ao “povo santo”, intervenção na política, guerra contra Deus, etc. Por outro lado, em meio a apostasia e rebelião, o povo de Deus se manteve fiel (vs.32-35).
Por causa da sua fidelidade a Deus, os cristãos foram cruelmente perseguidos. A Inquisição quase exterminou o povo santo. Jesus fez referência ao estabelecimento da “abominação assoladora” como sendo algo terrível que aconteceria (Mat.24:15), a ponto tal que “se os dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria”.
Daniel 11:31 – ( Ler na Bíblia)
Somente lugares e coisas sagradas podem ser profanados. O santuário é profanado quando o ministério sacerdotal de Cristo é substituído por uma falsificação humana. Ao estabelecer um sacerdote humano como intercessor entre Deus e os homens, quando se sabe que Cristo é o único que pode fazer essa sagrada intercessão (I Tim.2:5).
Dessa forma, o “sacrifício diário [contínuo]” é tirado. O santuário é profanado ainda quando um sistema de indulgências e penitências é estabelecido para se alcançar a salvação. Em Daniel 8:11 é o poder religioso simbolizado pelo chifre pequeno quem “deita abaixo” (profana) o lugar do santuário de Deus e “tira os sacrifícios diários”.
A Bíblia retrata Roma eclesiástica como um poder que maravilharia o mundo (Apoc.13:3). Em Daniel 8:13, esse poder é chamado de “transgressão assoladora”. Aquilo que profana lugares e coisas santas é chamado de abominação (Ezequiel 8). Em Mat. 24:15 e Mar.13:14, Jesus faz menção à “abominação assoladora”, mencionada pelo profeta Daniel, como sendo um sistema falso de adoração. Mas Jesus deixa claro que esse fato ocorreria em um tempo futuro.
Daniel 11:32 – ( Ler na Bíblia)
Isso implica em que se escondiam atrás de uma falsa aparência, disfarce e ocultação de fatos reais, motivos, intenções e sentimentos fingidos. Os que abandonaram as Escrituras pensaram mais nos decretos da igreja e nas decisões dos concílios do que nas Escrituras. Foram pervertidos pelas “lisonjas” do chefe da igreja, que os confirmava com posições, homenagens e honras trazidas pelas riquezas.
A apostasia nunca foi universal. Sempre há os que mantém a tocha da verdade acesa com heroísmo e fidelidade. A igreja os rotulou de hereges.
Daniel 11:33 – “Os sábios entre o povo ensinarão a muitos; todavia, cairão pela espada e pelo fogo, pelo cativeiro e pelo roubo, por algum tempo”.
Esse tempo de crueldades aponta para os 1.260 dias [anos] profetizado em Daniel 7:25, em que o poder eclesiástico do chifre pequeno perseguiria os santos do Altíssimo.
Daniel 11:34-35 – ( Ler na Bíblia)
O verso 36 estabelece uma clara relação com os capítulos 7 e 8 de Daniel e Apocalipse 13, quando utiliza expressões como:
Este rei
O uso do pronome demonstrativo “este” mostra que a profecia está se referindo ao mesmo poder eclesiástico, e não a um novo poder.
Fará segundo a sua vontade – Isso indica um domínio universal, sem qualquer oposição. Em Apoc.13:4, nos é dito sobre esse mesmo poder religioso chamado de “a besta”, que “ninguém poderá batalhar contra ela”. Essa profecia indica que no final dos tempos uma falsa religião irá crescer em popularidade e predominância.
Se engrandecerá sobre todo deus
Essa linguagem soa familiar para qualquer um que tenha estudado a descrição de Paulo sobre o “mistério da iniqüidade” (II Tess.2:4). Em Dan.8:11 é o poder religioso simbolizado pelo chifre pequeno quem se engrandece até o “Príncipe do exército”, porque tem a pretensão de mudar Sua lei eterna.
Falará coisas incríveis contra Deus
Em Dan.7:25 o chifre pequeno é quem profere blasfêmias contra o Altíssimo.
Até que se cumpra a indignação
Quando é que isso ocorrerá? Será imediatamente antes da ressurreição dos justos. A ira de Deus será derramada sobre a Terra, “porque aquilo que está determinado será feito”. Daniel 9:27 usa linguagem semelhante: “Até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele”.Um dos propósitos principais da visão de Daniel é revelar o destino final do poder eclesiástico romano.
Daniel 11:37-38 – “Não terá respeito aos deuses de seus pais, nem ao desejo de mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá. Mas, em lugar dos deuses, honrará o deus das fortalezas; a um deus que seus pais não conheceram, honrará com ouro, com prata, com pedras preciosas e coisas agradáveis”.
Todos os governos civis dependem de força. Temos aqui um retrato de um sistema religioso fazendo algo que os pais da igreja nunca fizeram. Ele depende de força, munição e armas para perseguir seus objetivos e manter o seu poder. O papado se uniria ao Estado e dependeria da espada e das fortalezas de César, em vez da poderosa espada do Espírito, a Palavra de Deus.
Uma vez Napoleão Bonaparte disse: “Alexandre, César, Carlos Magno e eu fundamos grandes impérios; mas de que dependia a nossa genialidade? Do uso da força. Jesus fundou seu império fundamentado apenas no amor e, até hoje, milhões se dispõem a morrer por Ele”. – Bertrand`s Memoirs, Paris, 1844.
Suntuosos templos foram construídos; doações para esses novos deuses estranhos viriam a ser a maior fonte de renda da igreja. Esses deuses eram – e ainda são – honrados “com ouro, com prata, com pedras preciosas e coisas agradáveis”.
Daniel 11:39 – “Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas, e aos que o reconhecerem, multiplicar-lhes-á a honra, e fá-los-á reinar sobre muitos, e lhes repartirá a terra por prêmio”.
VIII – O conflito final entre o papado [o falso sistema religioso] e o ateísmo
Daniel 11:40 – “No tempo do fim, o rei do Sul [o ateísmo] lutará com ele, e o rei do Norte [o papado, o falso sistema religioso] arremeterá contra ele com carros, cavaleiros e com muitos navios, e entrará nas suas terras, e as inundará, e passará”.
Jerusalém, no Oriente Médio, sempre representou o povo de Deus. Jerusalém era onde o templo de Deus ficava. No Velho Testamento, o Egito, rei do Sul, freqüentemente atacava Jerusalém. O Egito disse: “Quem é Deus?”, revelando sua postura ideológica ateísta.
O rei do Sul aqui é símbolo do ateísmo em suas diferentes formas e o maior sistema ateu dos últimos dias é o comunismo. A queda do comunismo num período de tempo tão curto seria algo inacreditável, mais isso aconteceu.
A profecia prevê a predominância da religião sobre o ateísmo, nos últimos dias. Babilônia, por sua vez, era o falso poder religioso, mas passou sua bandeira para Roma. Então, Roma passou a simbolizar a religião falsificada.
A profecia diz que, pouco antes do fim, o rei do Norte [o papado, o falso sistema religioso] e o rei do Sul [o ateísmo] iriam entrar em conflito, e o primeiro iria dominar.
Daniel 11:41 – ( Ler na Bíblia)
No tempo do fim a “terra gloriosa” não é mais uma referência à Palestina, mas sim, à Igreja Remanescente de Deus.
Ao ser feito o último convite divino para aceitar o plano da salvação (Apoc.18:1-4), muitos dentre os considerados ímpios (Edom, Moabe), escaparão do poder da apostasia, isto é, sinceros que estão em outras igrejas e que aceitarão o plano da salvação na derradeira hora. Contudo, a fúria das perseguições será outra vez de tal maneira que muitos “sucumbirão”.
Daniel 11:42-44 – “Estenderá a mão também contra as terras, e a terra do Egito não escapará. Apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata e de todas as coisas preciosas do Egito; os líbios e os etíopes o seguirão. Mas, pelos rumores do Oriente e do Norte, será perturbado e sairá com grande furor, para destruir e exterminar a muitos”.
Nos últimos dias da nossa história, o sinal da besta será imposto. Nos últimos dias a falsa religião se expandirá, mas Deus terá homens e mulheres fiéis a Seu lado. Eles sentem os rumores do Oriente e vêem a glória da vinda do Filho de Deus. Seus olhos não estão voltados para a perseguição, o decreto de morte, as sanções econômicas, mas ao santuário celestial onde Jesus Cristo se encontra intercedendo, e contemplam a glória da vinda de Deus. Mas os rumores do Oriente e do Norte, do trono de Deus, vão atrapalhar o poder da besta. E ela “sairá com grande furor, para destruir e exterminar a muitos”.
Ela ouve rumores do Oriente, percebe o Espírito de Deus sendo derramado e constata um grande reavivamento da fé, por isso precisa fazer alguma coisa. No exercício de seu poder emite um decreto de morte. Quer destruir a muitos.
IX – A destruição final do falso sistema religioso
Daniel 11:45 – ( Ler na Bíblia)
O chifre pequeno e o rei do Norte aparentemente representam o mesmo poder terrestre. Em Daniel 7, o destino atribuído ao chifre pequeno é o de ser “morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado pelo fogo”, uma vez “que se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim” (Dan.7:11 e 26).
Em Daniel 11:45, o rei do Norte dos últimos dias irá armar “as suas tendas palacianas entre os mares contra o glorioso monte santo; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra”. O “glorioso monte santo” parece ser uma metáfora para o templo de Jerusalém que, por sua vez, simboliza o santuário celestial.
Como conseqüência desta usurpação, o rei do Norte será punido – à semelhança do chifre pequeno de Daniel 7, que é figura paralela do rei – de tal modo que “chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra”. E assim termina a abominação papal – em perpétua desolação.
Quanto aos eventos precisos que acompanharão o cumprimento desta profecia, a sabedoria parece sugerir que não os conheceremos até que eles ocorram efetivamente. Nem sempre o propósito da profecia é prover conhecimento prévio de eventos futuros específicos. Muitas profecias bíblicas têm sido concedidas com a intenção de que elas venham a ser compreendidas – e assim contribuam para o fortalecimento da fé – apenas depois de seu cumprimento.
Foi por isso que Jesus falou o seguinte a respeito de uma predição que envolvia Sua própria Pessoa: “Disse-vos agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais” (João 14:29). Compare com João 13:19 e 16:4.
Nos últimos dias, Jesus, o rei do Oriente – assim como Ciro, o rei do Oriente veio e subjugou Babilônia antiga, libertando Israel e levando-o de volta e Jerusalém – virá como Rei dos reis, Senhor dos senhores, e o Céu será iluminado com a Sua glória.
Em Sua vinda, os fiéis seguidores deixam o planeta Terra e sobem para os céus para viver com Ele para sempre. Nenhum poder terreno pode lutar contra o poderoso Rei dos reis.
Texto da Jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado em palestra do advogado Mauro Braga.
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