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sábado, 19 de novembro de 2011

2-JE 21 Dias- Esperança

2-Jornada Espiritual - 21 Dias na Presença de Deus

2º. dia –Esperança nas tribulações
Leia Daniel capítulo 2
Ore com Romanos 5: 3-5 e renove sua esperança nas tribulações.

Reflexão -Capítulo 2 de Daniel

A História da humanidade relata que milhares de pessoas sempre quiseram conhecer o futuro. A busca contínua pelo que virá atravessa os séculos e nos dias de hoje é alvo constante de especulações de todas as partes. Muitos, no desespero de conhecer o amanhã, procuram o sentido da vida nos lugares errados e com as fontes erradas.

Quantas páginas você gastaria para escrever a história da humanidade? Historiadores afirmam que precisariam em torno de seis mil livros para contar nossa História.

Daniel 2 revela o passado, o presente e o futuro em apenas nove versos. Deus apresentou um esboço da história do mundo, cobrindo um período de 2.500 anos, desde os tempos de Daniel até os nossos dias.

Em Sua Palavra, Deus revelou o futuro para todos Seus filhos sem qualquer distinção, a fim de que tivéssemos tempo de nos preparar para o que logo virá.


Deus Revela o Futuro

Daniel 2:1 (leia na Bíblia)
No ano 603, a.C. Nabucodonosor, rei da Babilônia, preocupado acerca do futuro teve um sonho impressionante, mas que ao acordar, esqueceu. E por isso ficou muito perturbado.

Daniel 2:2 –3(leia na Bíblia)
Imediatamente, o rei mandou convocar ao palácio um grande grupo de “homens sábios” do reino. O problema é que ele não conseguia se lembrar de nenhum detalhe do sonho que lhe parecia de primordial importância.

Treinados e sustentados pela corte, os sábios diziam estar sempre em contato com os deuses. Possuíam um verdadeiro estoque de interpretações para sonhos.

Eles sempre tinham respostas para tudo; sempre na expectativa pelas ricas recompensas que receberiam. Mas, normalmente, extraíam previamente as informações suficientes para formar uma base para interpretações falsas, de caráter unicamente humano. Assim, se tão-somente o rei pudesse contar-lhes o sonho, o resto seria fácil.

Daniel 2:4 a 13 (leia na Bíblia)
Os argumentos utilizados pelos “sábios” foram frágeis demais. Quando os adivinhadores insistiram para que o rei primeiro lhes contasse o sonho acabaram tocando num ponto delicado da questão. Nabucodonosor se irou.

Se eles se reconheciam incapazes de lhe contar o sonho, seriam igualmente incapazes de lhe dar a interpretação correta. Foi neste momento que o rei perdeu a paciência e os entregou aos cuidados do chefe da guarda, com ordens de executá-los.

Daniel 2:14 –18 (leia na Bíblia)

O jovem Daniel pediu um prazo para dar a solução ao sonho do rei. Conseguido o prazo, foi para casa, e junto com seus companheiros rogou a Deus misericórdia a fim de que não perecessem.

Tanto em situações de emergência como em tempos normais, Daniel era um homem de oração. Há momentos, no entanto, em que há necessidade de companhia e comunhão na oração.

Unidos em espírito, os jovens dobraram os joelhos rogando a Deus que, lá de cima, viesse a resposta. Grande parte do tempo solicitado foi gasto em oração ao único Deus que poderia prover a resposta.

A oração é mais do que algo necessário todos os dias, a oração é algo que se precisa o dia todo.


Deus Honra a Fé de Daniel

Daniel 2:19 –23
(leia na Bíblia)

A primeira coisa que Daniel fez ao receber a revelação foi glorificar o Deus dos Céus. Muitas pessoas agem como cristãos quando se trata de pedir a bênção a Deus, mas agem como ateus quando se trata de agradecer-Lhe pelas bênçãos concedidas. O exemplo de Daniel nos mostra que devemos ser fiéis em todos os momentos.

Daniel 2:24 –(leia na Bíblia)
Daniel intercedeu por aqueles homens e o rei lhes poupou a vida. Quantas vezes os injustos são beneficiados pela presença dos justos! Se apenas dez justos pudessem ser encontrados em Sodoma, a multidão de perversos seria poupada por causa deles. Mesmo assim os perversos ridicularizam e perseguem exatamente aqueles, por meio de quem muitas vezes, suas vidas são poupadas.

Daniel 2:25 –(leia na Bíblia)
Arioque tentou dar a Nabucodonosor a impressão de que ele estivera procurando alguém para interpretar o sonho do rei e, como resultado de sua diligente busca, finalmente encontrara. Ele estava ansioso para obter alguma vantagem do que aconteceria a seguir.

Daniel 2:26(leia na Bíblia)
O rei parecia estar questionando a habilidade de alguém tão jovem e inexperiente poder fazer aquilo que os seus veneráveis sábios não conseguiram.

Daniel 2:27 –28(leia na Bíblia)
Na presença do rei, Arioque atribuiu a si mesmo a totalidade do mérito de haver encontrado a Daniel. Por outro lado, o jovem hebreu nenhum mérito reclamou para si próprio, dispensando qualquer crédito pessoal pela revelação.

Uma orientação sábia nos adverte: “Cuide dos pensamentos; eles se tornam palavras. Cuide das palavras; elas se tornam ações. Cuide das ações; elas se tornam hábitos. Cuide dos hábitos; eles se tornam caráter. Cuide do caráter; ele determina o seu destino”.

Daniel estava preparado para responder às perguntas do rei terrestre a respeito do sonho porque havia se comunicado primeiro com o Rei Celestial. Devemos aplicar o mesmo princípio às nossas atividades na vida diária, se queremos ser vitoriosos.

Daniel não sentiu vergonha de confessar o seu Deus diante do rei. Mas explicou que não possuía qualquer sabedoria nem conhecimento superior como razão para o que diria ao rei. Atribuiu a revelação e sua explicação completamente a Deus.

O Senhor revelou a Daniel o significado do sonho de Nabucodonosor, e assim o disse:

Daniel 2:29 –35(leia na Bíblia)
O rei nunca havia ouvido um milagre como esse. Ali estava alguém que podia tornar explícitas as particularidades de um sonho sem que tivesse recebido nenhuma pista de ninguém.

Na antiguidade, as pessoas desenvolviam a adoração pública ajoelhando-se aos pés das imagens de seus deuses. Algumas dessas imagens eram muito grandes. Talvez tenha sido por essas duas razões que Deus decidiu revelar os eventos futuros ao rei pagão, utilizando a figura de uma imensa e deslumbrante estátua.

Daniel 2:36 –38(leia na Bíblia)
Esta declaração torna evidente que a cabeça simbolizava o poderoso e magnífico império babilônico, rico em ouro. Mas a despeito de sua glória, este império devia passar.

Daniel 2:39 –
(leia na Bíblia)
O segundo reino seria a Medo-Pérsia, representada pelo peito e dois braços de prata da estátua – um império mundial proveniente da união entre medos e persas. Em 539 a.C o general persa, Ciro, derrotou o império babilônico e estabeleceu a segunda potência universal.

O profeta de Deus antecipou o destino infeliz de Babilônia, enquanto essa ainda era a metrópole mais importante do mundo, sem qualquer perspectiva de ser destruída por agentes humanos. Em Isaías 45:1 temos uma profecia que, além de citar o nome de Ciro, menciona detalhes de como ele conquistaria a cidade de Babilônia.

Duzentos anos mais tarde, em 331 a.C, a Medo-Pérsia caía diante das forças da Grécia comandadas por Alexandre, o Grande. Este império é representado pelo ventre e quadris de bronze. Este também daria lugar a um outro reino universal.

Daniel 2:40 –
(leia na Bíblia)

O ferro simbolizava o tremendo poder do “quarto reino” da terra. O ferro é mais forte do que o ouro, a prata e o bronze. As duas pernas simbolizavam o quarto império. Roma Oriental e Ocidental.

Depois da morte de Alexandre, seu império se enfraqueceu e foi dividido entre facções rivais, até que finalmente em 168 a.C, na batalha de Pidna, o "Império do Ferro", esmagou a Grécia.

De Roma Aos Dias Atuais

O Império Romano foi o que mais durou, o mais extenso e o mais poderoso. O imperador romano, César Augusto, era quem governava quando Jesus nasceu por volta de 2000 anos atrás. Cristo e os apóstolos viveram durante o período representado pelas pernas de ferro.

Daniel 2:41 a 43(leia na Bíblia)
Aqui fica claro que não surgiria novamente um novo e grande império, mas divisões do quarto. Durante o quarto e o quinto séculos da era cristã, mais especificamente em 476 da era atual reinos bárbaros vindo do norte, invadiram o decadente império romano, destruindo as barreiras.

Finalmente, dez das tribos ganharam a maioria do território ocidental de Roma, e dez nações distintas e independentes se estabeleceram dentro das fronteiras da Europa. Os dedos representavam as nações que deram origem à Europa atual. A História confirma que os reinos que resultaram da divisão do Império Romano foram os seguintes:

Francos (França), anglo-saxões (Inglaterra), alemanos (Alemanha), suevos (Portugal), visigodos (Espanha), burgundos (Suíça), lombardos (Itália) e os vândalos, hérulos e ostrogodos que mais tarde foram destruídos.

Daniel disse: “Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão uns aos outros, assim como o ferro não se mistura com o barro”.

Durante anos muitos homens tentaram unir esses reinos novamente para formar um quinto império mundial, mas, todos fracassaram. Os casamentos deram-se especialmente entre as casas reinantes.

Quando irrompeu a 1ª Guerra Mundial, quase todos os monarcas da Europa eram parentes. A rainha Vitória da Inglaterra era chamada a “avó da Europa”, pois quase todos os reis pertenciam à sua dinastia.

O rei da Espanha, o czar da Rússia, o rei da Inglaterra, o imperador da Alemanha, etc., todos eram parentes. Nesta guerra brigaram entre si: tios, sobrinhos e avós. O resultado foi que quase todos os reinos caíram e foram substituídos por repúblicas.

Alguns governantes tentaram em vão unir as nações da Europa: Carlos Magno, Luís XIV e Napoleão Bonaparte da França; Carlos V da Espanha; Guilherme II e Adolf Hitler da Alemanha. Todas tentativas frustradas.

Hitler foi o último que tentou unificar as nações da Europa através da 2ª Guerra Mundial (1939 –1945). A História nos revela que todo seu exército foi derrotado pelo frio da Rússia. Através da Natureza, Deus mostrou que nem Hitler, nem ninguém atrapalhariam seu plano. A profecia se mantém em pé: não se uniram!

Esta profecia nos garante que não haverá o quinto império mundial. Os impérios abrangidos pela estátua histórica foram quatro: Babilônia (605 – 539 a.C.); Medo-Pérsia (539 – 331 a.C.); Grécia (331 – 168 a.C.) e Roma (168 a.C – 476 a.D.). Foram estes os quatro impérios mundiais. Qualquer livro de História confirmará a seqüência e as datas.

O notável cumprimento desta profecia constituiu uma prova evidente de que efetivamente “há um Deus nos Céus” que dirige todo o Universo, inclusive esta Terra.

Daniel 2:44 –45(leia na Bíblia)
Estes reis são as divisões que surgiram com a queda do império romano – as atuais nações da Europa Ocidental. Vivemos no tempo destas nações, no tempo representado pelos dedos dos pés da estátua e por isso concluímos que o estabelecimento do Reino de Deus está próximo.

A figura mais importante no capítulo 2 de Daniel não é Nabucodonosor, nem Daniel, tampouco a estátua. É a Pedra.

Quem é a pedra? – A Bíblia deixa claro que a pedra representa Jesus Cristo (Is 28:16; I Co 10:4; Ef 2:20). O próprio Jesus confirmou isso em Lucas 10:17-18, usando o mesmo símbolo de Daniel. Ele disse a Seu próprio respeito: “A pedra que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra, angular”.

Aqui, Jesus Se refere a Si próprio como sendo a pedra angular de Isaías. E prossegue: “Todo o que cair sobre esta pedra, ficará em pedaços [ou seja, converter-se-á]; e aquele sobre quem ela cair, ficará reduzido a pó”. A pedra que reduz a pó é a pedra sobrenatural de Daniel.


É importante relembrar que a pedra sobrenatural não feriu a estátua em sua cabeça de ouro (Babilônia), ou em seu peito de prata (Medo-Pérsia), tampouco em seu ventre e coxas de bronze (Grécia), ou mesmo nas pernas de ferro (Roma). A Bíblia diz que ela feriu a estátua nos pés e dedos, e que seria “nos dias destes reis”, ou seja, em nossos dias, que o Deus do Céu estabeleceria um reino que jamais será destruído.

Daniel 2:46 a 49
(leia na Bíblia)
Durante algum tempo, Nabucodonosor sentiu-se influenciado a reverenciar o único e verdadeiro Deus. A revelação do futuro do mundo fez com que um rei pagão se prostrasse em reverência ao Rei dos reis.

Não há mais como negar o poder de Deus a autenticar cada linha das Escrituras Sagradas. Nela se podem ver as próprias digitais do Senhor. O fato de que o sonho de Nabucodonosor se cumpriu ao pé da letra nos dá a garantia de que a parte que ainda falta [a pedra] também se cumprirá. A volta de Cristo a este mundo é o último evento desta profecia a se cumprir.

A História do mundo move-se para o glorioso alvo do quinto reino universal – O REINO DE DEUS.

Por centenas de anos a prece “Venha o Teu Reino” tem sido pronunciada por milhões de pessoas. Quando esta prece for respondida, a longa e escura noite de tragédias e tristezas terá o seu fim para sempre. O eterno sonho de todo homem – paz e segurança – se tornará realidade, assim como o sonho de Jesus, que sempre foi o de morar conosco.

“O maior motivo pelo qual Deus nos revelou o breve futuro é simplesmente por que Ele nos ama e quer que cada um de nós esteja preparado para viver em seu reino eterno”.

- Texto da Jornalista Graciela E. Rodrigues, inspirado em palestra do Dr. Mauro Braga, advogado em S. Paulo.

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Na voz do pastor Eclair Cruz, o vídeo mostra o quanto o Filho único de Deus nos ama e alivia nossos fardos.

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