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terça-feira, 22 de novembro de 2011

5-JE 21 Das

5-Jornada Espiritual - 21 Dias na Presença de Deus

5º. dia – Vigiar e orai

Leia Daniel capítulo 5

Ore com Filipenses 4:4-7 e celebre sua vitória em Cristo sobre todo o mal.

Reflexão:
Capítulo 5 de Daniel-

Este capítulo retrata uma experiência que o rei Belsazar, que, segundo estudiosos, era filho de Nabonido e neto de Nabucodonosor.

Assim, como muitos de nós, hoje, Belsazar ignorou o conhecimento da Palavra e pecou contra Deus. Ele tinha acesso e conhecimento do testemunho que seu avô dera no passado, pois este documento fazia parte dos arquivos do império, para que todos tivessem acesso e evitassem incorrer no mesmo erro cometido por Nabucodonosor, mas, Belsazar preferiu ignorar.

Daniel 5:1 – (Leia na Bíblia)
Este capítulo começa com um grande salão de festas e um jantar para mil convidados. Os reis no mundo antigo eram conhecidos por seus banquetes exagerados. Nestas festas, normalmente aconteciam grandes orgias e bebedeiras. Mas, nesse caso, o momento era totalmente inadequado; enquanto Belsazar bebia com seus convidados, do lado de fora, o exército de Ciro mantinha a cidade cercada.

Os muros de Babilônia eram invulneráveis e invencíveis. Tinham quase 120 metros de altura e 30 metros de largura – tão largos que seis bigas (aquelas famosas charretes romanas) podiam correr lado a lado, no topo dos muros.

Num momento em que eram requeridos planejamento e preparação, Belsazar pensava unicamente em festas e bebedeiras. Ignorava o perigo e desprezava as orientações e advertências humanas – como está acontecendo, hoje, com muitos em meio ao cumprimento dos sinais indicando a Volta de Jesus.

Afronta ao Verdadeiro Deus

Daniel 5:2 a 4 – (Leia na Bíblia)
Belsazar era neto de Nabucodonosor, mas o chamava de pai por ser seu sucessor no reinado. Daniel se refere a Nabucodonosor como pai de Belsazar e algumas pessoas pensam mesmo que o jovem rei seja filho do grande imperador da Babilônia. Jesus, por exemplo, é chamado de filho de Davi (Mat. 9:27). Sucede que Davi viveu cerca de 1000 anos antes de Cristo. É que a palavra “pai”, nos idiomas semitas, pode se referir também a qualquer antepassado, não só ao pai imediato.

Belsazar misturou o sagrado com o profano ao ordenar que fossem trazidos os “candelabros e os utensílios de ouro”. Setenta anos antes, o rei Nabucodonosor foi a Jerusalém e confiscou os candelabros e todos os utensílios de ouro do templo, inclusive os vasos e taças usados no serviço do Senhor.

Esses objetos sagrados foram confeccionados durante a construção do tabernáculo judeu. Nesse templo os israelitas louvavam e adoravam a Deus. No templo construído por Salomão, o serviço prosseguiu por séculos, com os objetos de ouro tratados com a mais alta reverência.

Agora, os idólatras babilônios usam as mesmas taças em uma festa pagã. Esse foi o último desafio do imoral Belsazar, porque há uma linha que Deus traçou na areia. Existe um limite onde Deus diz: “Você pode ir até aqui em seu desafio, e não mais além”.

O ato audacioso de Belsazar – mandar buscar vasos sagrados do templo judeu para serem usados como utensílios de farra e bebedeira – seria considerado sacrilégio mesmo aos olhos de um pagão. Com absoluto escárnio e desdém para com os judeus e seu Deus, o rei embriagado ordenou que os vasos do templo deles fossem usados, de maneira que pudesse fazer deboche do nome do Deus dos judeus.

Daniel 5:5 e 6 – (Leia na Bíblia)

Em meio àquela festa pagã, a mão de Deus começou a escrever na parede palavras estranhas, com letras de fogo. O rei ficou branco como um fantasma. Seus joelhos tremeram ao ver uma mão sem corpo rabiscar palavras misteriosas na parede do palácio.

Daniel 5:7 –8 – (Leia na Bíblia)
Belsazar não aprendeu a lição com a experiência de seu avô, Nabucodonosor. Repetiu o mesmo erro. O rei escolheu novamente os astrólogos e sábios do reino para decifrar a escrita. Mas, mesmo lendo o que estava escrito na parede, eles não conseguiram traduzir a mensagem.

Daniel 5:9 e 10 – (Leia na Bíblia)
Alguns registros históricos dizem que Nabucodonosor tinha uma filha casada que deu à luz a Belsazar. Os estudiosos, contudo, estão divididos sobre se a rainha era a mãe de Belsazar ou sua avó, a esposa de Nabucodonosor.

As notícias da confusão na sala de banquetes e da perplexidade dos sábios chegaram aos aposentos da rainha-mãe. Com pressa, ela foi até lá para ver o que podia fazer. Era o último recurso, depois do fracasso dos sábios da corte.

Ela não esteve presente na farra dos bêbados, estando sóbria e apta para dar um bom conselho. A rainha lembrou-se de outras ocasiões em que os sábios foram desacreditados publicamente. Lembrou-se de um homem que tivera sucesso quando os demais falharam.

Daniel 5:11 e 12 –– (Leia na Bíblia)
A essa altura, Daniel deveria estar com cerca de 85 anos de idade. Por 70 anos viveu ele nesse reino e conheceu os tempos épicos de Babilônia.

Daniel 5:13 –14 – (Leia na Bíblia)

Daniel foi introduzido na presença do rei. Ele não fora convidado para a festa. Ele não se sentiria confortável ali, e faria com que todos se sentissem incomodados. Ele entrou no salão com dignidade. Estava apto a dar ao rei a mensagem direta do Deus de Israel, cujos vasos sagrados o soberano havia tão atrevidamente profanado.

Daniel 5:15 e 16 – (Leia na Bíblia)
Belsazar demonstrou não estar totalmente convencido do talento de Daniel, ao dizer: “Se puderes ler esta escritura”. Oficialmente, o pai de Belsazar, Nabonido, ainda era o rei de Babilônia. Belsazar, como co-regente, era o segundo no comando. Portanto, ele só podia oferecer o terceiro lugar a quem pudesse interpretar a escrita na parede.

Daniel 5:17 –– (Leia na Bíblia)
Se o caráter do rei não estivesse tão impregnado do materialismo, ele não teria falado de recompensas num momento como aquele. Daniel recusou sua proposta com desdém, mostrando sua total falta de interesse nas coisas deste mundo.

Daniel Revela o Juízo Divino

Daniel 5:18 –21 – (Leia na Bíblia)
O que Daniel disse podia custar-lhe a vida, mas, mesmo assim, ele o fez. Ele era profeta de Deus e tinha uma mensagem de verdade para dar. Recapitulando a história de Nabucodonosor, Daniel lembrou ao rei Belsazar quem era o Deus Altíssimo, que havia concedido a Nabucodonosor, e também a Belsazar, a autoridade para governar Babilônia. Ele assinalou que ao final da loucura de Nabucodonosor, o rei reconheceu que “o Altíssimo, tem domínio sobre o reino dos homens, e a quem quer constitui sobre ele”.

Daniel 5:22 –23 – (Leia na Bíblia)
Embora conhecesse em detalhes o que acontecera ao seu avô, Belsazar deixou de aprender pela experiência de Nabucodonosor. Seu avô tinha sido orgulhoso, mas se arrependeu a tempo e se tornou filho de Deus. Belsazar, por outro lado, escolheu deliberadamente desafiar a lei e a autoridade de Deus e recusou humilhar-se. Seu pecado, então, era grande, e o juízo, iminente.

Por que Belsazar aceitou tão mansamente as palavras de Daniel, as quais poderiam ser consideradas traição pelos que o rodeavam? A resposta é simples: o “terror de Deus” (Gênesis 35:5) estava sobre todos. Quando um profeta de Deus toma conta da situação, como fez Daniel naquela ocasião, não há poder capaz de causar dano, ou de fazer oposição à sua mensagem.

Daniel 5:24 – 28
– (Leia na Bíblia)
Em aramaico, a inscrição consistia em uma série de quatro palavras. O aramaico, assim como o hebraico, era escrito só com consoantes. As palavras a serem lidas dependiam das vogais que fossem acrescentadas.

Para os sábios, as letras M N M N T Q L P R S N não faziam sentido. Daniel leu em voz alta: “mene, mene, tequel, parsim” e então deu a interpretação: “contado, contado, pesado e dividido”. (“Parsim” é o plural de “peres” e pode ser entendido: no singular como “dividido” e no plural como equivalente à pronúncia de “persas”.

A repetição da primeira palavra é uma ênfase solene, como as palavras de Jesus: “em verdade, em verdade” no Novo Testamento (João 3:11; 5:24).

Pesado e achado em falta – Estas terríveis palavras de destruição condenam todos os que, como Belsazar, negligenciam as oportunidades dadas por Deus. Se a nossa vida, como a de Belsazar, fosse colocada em uma balança (nossa vida em um prato e a lei de Deus no outro), teríamos um resultado melhor?

E mesmo que o resultado fosse melhor, seria suficiente? Afinal, a vida de quem – mesmo do cristão mais santo – poderia resistir diante da Lei de Deus? (Rom. 3:23). Nesse sentido, não somos tão diferentes de Belsazar. Mas existe uma diferença crucial: a nossa fé em Deus.

Há um tempo para tudo (Ecles.3:1-2). Devemos tomar as decisões importantes enquanto há tempo.

A Última Noite de Babilônia

Esta foi a última noite de Babilônia e do rei Belsazar. Eles encheram a taça da sua iniqüidade. As demonstrações acumuladas de pecado dessa nação atingiram um ponto onde Deus disse: “Basta!” Os babilônios cruzaram a linha-limite que Deus traçara. Daniel disse: “Pesado foste na balança e foste achado em falta”. A misericórdia de Deus se esgotou.

Ninguém será julgado por deixar de fazer aquilo que não sabia. Mas por não ter feito o que já tinha conhecimento.

Daniel 5:29 -30– (Leia na Bíblia)

A história confirma que os babilônios estavam participando de uma grande festa quando os exércitos de Ciro atacaram a cidade, e, pegos totalmente de surpresa, foram incapazes de defender a cidade. Ciro pôde entrar em Babilônia sem qualquer batalha. A gloriosa cabeça de ouro da profecia de Daniel 2 teve um fim sem glória e desprezível.

Deus tratou Belsazar como um indivíduo responsável. Permitiu que o rei tomasse suas próprias decisões e sofresse os resultados de sua livre escolha, ao retirar dele a proteção especial que lhe outorgara. Belsazar não queria saber de Deus em sua vida, de modo que o Senhor respeitou sua decisão, simplesmente Se afastando. Relutantemente Deus o “entregou” ao poder de seus inimigos.

Daniel 5:31 – “E Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino”.

Normalmente o rio Eufrates apresentava baixo fluxo em Outubro. Historiadores informam que naquela noite do banquete fatídico, Ciro reduziu ainda mais o volume do rio, desviando temporariamente o seu curso.

Soldados penetraram por debaixo do muro em águas que não lhes atingiam mais que os joelhos. Descobriram que os portões do rio ainda se achavam abertos, ganharam acesso às ruas e mataram os guardas que de nada suspeitavam. Exatamente como predissera a profecia, a cabeça de ouro cedera lugar ao peito e braços de prata.

Como Babilônia este mundo está chegando ao fim. Os juízos de Deus logo se abaterão sobre este planeta impenitente, e o mundo viverá sua última noite. Alguns pedirão um pouco mais de tempo, mas não poderão ser atendidos. A Babilônia moderna terá a mesma sorte que teve a antiga cidade, e todos que recusarem sair dela serão destruídos também.

Apesar das experiências de seu avô, com as quais Belsazar estava familiarizado, o rei decidiu desafiar o Deus do Céu e sofreu as conseqüências. A sabedoria dos pais ou dos avós nem sempre pode ser transmitida às gerações seguintes. O destino eterno de cada pessoa depende de suas próprias escolhas.

Algumas pessoas entendem que a ignorância significa recusar obter o conhecimento disponível sem assumir qualquer responsabilidade. Ignorar é desconhecer a verdade por absoluta falta dos recursos disponíveis para conhecê-la. Somos responsáveis por buscar a verdade. Recusar-se a fazê-lo equivale a negar o conhecimento. Não saber é muito diferente de não querer saber (Atos 17:30; Oséias 4:6).

A pessoa verdadeiramente ignorante deseja trocar a ignorância pelo conhecimento. A teimosamente ignorante tenta não ser atingida pela verdade, mas fracassa. Então, siga o conselho de Isaías: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto”.

Texto da Jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do advogado Mauro Braga, São Paulo.

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