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domingo, 12 de setembro de 2021

13º. Dia - Benefícios do Jejum

Jornada Espiritual 

Tema "O Batismo Diário do Espírito Santo"

Parte II - 8 Dias Para Desenvolver Intimidade Com o Espírito Santo

13º. Dia -  Benefícios do Jejum

 "Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda" (Is 58:8). 

  Em sua obra Coma Pouco e Viva Muito, Jean Rialland fala dos benefícios físicos do jejum: "A finalidade do jejum, higienicamente é, portanto, contribuir para o repouso do organismo e permitir-lhe o trabalho de purificação. Com o efeito deste, o organismo é deixado a si mesmo, sem influência alimentar ou medicamentosa, e começa imediatamente uma ordem e um expurgo que se denomina de desintoxicação." 

 Segundo Ellen G. White, o jejum realmente tem um poder terapêutico: "A intemperança no comer é muitas vezes a causa da doença, e o que a natureza precisa mais é ser aliviada da indevida carga que lhe foi imposta. Em muitos casos de doença, o melhor remédio é o paciente jejuar por uma ou duas refeições, a fim de que os sobrecarregados órgãos digestivos tenham oportunidade de descansar." - Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 189. 

 Porém, além de revitalizar o organismo, o jejum pode gerar um positivo resultado espiritual: "Agora e daqui por diante até ao fim do tempo, deve o povo de Deus ser mais fervoroso, mais desperto, não confiando em sua sabedoria, mas na sabedoria de seu Líder. Devem pôr de parte dias de jejum e oração. Pode não ser requerida a completa abstinência de alimento, mas devem comer moderadamente, do alimento mais simples." - Ibid., p. 188, 189. 

 O jejum  na Bíblia

 No Antigo Testamento, o jejum era prescrito na lei para o Dia da Expiação, mas em determinadas épocas se multiplicavam os dias de jejum por comemoração de aniversários de lutos. Temos exemplos de pessoas que jejuaram por vários motivos. Os israelitas jejuaram após a morte dos filhos de Benjamim (Jz 20:26). Davi e seus companheiros jejuaram por causa da morte de Saul (2Sm 1:12). Davi também jejuou quando intercedia por seu filho com Bate-Seba (2Sm 12:21-23), e Ester jejuou antes de interceder pelos judeus perante o rei Assuero (Et 4:16). Josafá quando estava para enfrentar Moabe e Amom convocou todo o Judá para jejuar (2Cr 20:5). 

 O Novo Testamento fala que Jesus jejuou quarentas dias. Os judeus piedosos jejuavam duas vezes por semana, na segunda e na quinta-feira. Jesus ensinou que o jejum fosse sincero e não tivesse a finalidade de aparentar maior santidade. Como motivo de orgulho espiritual, a prática foi reprovada: "Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa" (Mt 6:16). 

 O jejum e a santificação 

 Por outro lado, o jejum praticado por Jesus tinha três objetivos fundamentais. Primeiro, estava ligado à oração e à comunhão com o Pai. Segundo, como um meio para vencer os ataques de Satanás. Terceiro, um modelo espiritual para todos nós. 

 "Quando Cristo Se via mais tenazmente assaltado pela tentação, não comia nada. Confiava-Se a Deus, e mediante fervorosa oração e perfeita submissão à vontade de Seu Pai, saía vencedor. Os que professam a verdade para estes últimos dias, acima de todas as outras classes de professos cristãos, devem imitar o grande Modelo na oração". - Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 186. 

 O jejum pode nos trazer vários benefícios espirituais. Dentre esses, queremos destacar três: purificação da mente, criação de uma situação favorável para a meditação na Palavra de Deus e para a oração. A orientação profética para nós é a seguinte: "Para certas ocasiões, o jejum e oração são recomendáveis e apropriados. Na mão de Deus são o meio de purificar o coração e promover uma disposição de espírito receptiva. Obtemos resposta às nossas orações porque humilhamos nossa alma perante Deus." - Ibid., p. 187,188.

O jejum praticado por Jesus foi um recurso fundamental para que Ele fosse vitorioso em todos os confrontos com as hostes satânicas. Agora pense: Se Cristo, que tinha uma visão espiritual tão profunda, necessitou do jejum, imagine nós! Como você tem enfrentado as lutas e provações? Tem usado esta ferramenta poderosa? Se não, por quê? Gostaria de convidá-lo para começar um programa de jejum semanal até o fim desta jornada. Aceita o desafio? Caso não tenha costume de jejuar sem ingerir nenhum alimento, comece um jejum com sucos naturais ou com uma refeição em 24 horas, conforme aprendeu no SEE II. Certamente, como Jesus e os demais crentes, você terá lutas, tentações e provações no seu dia a dia. Então, em nome de Jesus, passe a jejuar e sua vida espiritual vai ser outra. Vivendo essa experiência as pessoas por quem você está orando serão abençoadas e você também. Aceita o desafio? Então, em oração, fale para Deus que, a partir de agora, você será mais um a entrar nas fileiras daqueles que jejuam. 

 O verdadeiro jejum

  Colocando em prática a experiência do jejum, nossa mente estará mais aberta às necessidades, dos familiares, vizinhos e amigos. Vivendo na presença do Pai será impossível ser indiferente às necessidades dos Seus filhos que sofrem. Afinal, quem são as mãos e pernas do Criador e Mantenedor dos necessitados? Não são porventura as nossas? O jejum, em seu sentido amplo, está diretamente relacionado a esse assunto. Ele tem também um sentido pró-ativo. Escutemos o profeta Isaías falando a esse respeito: "Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?" (Is 58:6, 7). 

 Alice Gray, em seu livro Histórias Para o Coração, p. 46, narra um fato que nos leva a refletir sobre "o verdadeiro jejum", do qual fala o profeta Isaías. 

 Logo depois do término da Segunda Guerra Mundial, a Europa começou a juntar os cacos que restaram. Grande parte da Inglaterra fora destruída e encontrava-se em ruínas. Talvez o lado mais triste da guerra tenha sido ver crianças órfãs morrendo de fome nas ruas das cidades devastadas. 

 Certa manhã muito fria de Londres, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Dirigindo um jipe, avistou um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas. Faminto e com os olhos arregalados, o menino observava todos os movimentos do confeiteiro. O soldado parou o jipe junto ao meio-fio, desceu, e caminhou em silêncio até o local onde o menino se encontrava. Através do vidro embaçado pela fumaça, ele viu aquelas rosquinhas quentes e de dar água na boca sendo retiradas do forno. O menino salivou e deu um leve gemido quando o confeiteiro as colocou no balcão de vidro, com todo o cuidado. 

 Em pé, ao lado do menino, o soldado comoveu-se diante daquele órfão desconhecido. 

  - Filho, você gostaria de comer algumas rosquinhas? O menino se assustou. 

 - Ah, sim, eu gostaria! 

 O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas; colocou-as dentro de um saco de papel e dirigiu-se ao local onde o menino se encontrava, sob a neblina gelada da manhã de Londres. Ele sorriu, entregou-lhe as rosquinhas, e disse simplesmente: 

 - Aqui estão! 

 Quando o soldado se virou para ir embora sentiu um puxão em sua farda. Ele olhou para trás e ouviu o menino perguntar baixinho: 

 - Moço, você é Deus? 

 Lógico que aquele homem não era Deus, mas ele praticou um ato divino. O mundo não será transformado por pessoas que apenas fazem longos jejuns e orações, mas quando homens e mulheres estiverem dispostos a quebrarem o jejum do faminto e atenderem as orações do próximo. 

 O verdadeiro jejum pode nos aproximar das verdades contidas na Palavra de Deus, e também dos que padecem necessidades. 

Que nossos atos sejam dirigidos pelo Espírito Santo de forma que sejamos um auxílio oportuno aos que estão à nossa volta.

Guarde em seu coração: 

 "Por intermédio das Escrituras o Espírito Santo fala à mente, e grava a verdade no coração. Assim expõe o erro, expelindo-o da alma. É pelo Espírito de verdade, operando pela Palavra de Deus, que Cristo submete a Si Seu povo escolhido." - O Desejado de Todas as Nações, p. 671. 

 "A Palavra de Deus, estudada e obedecida, guiaria os filhos dos homens, como os israelitas foram guiados por uma coluna de fogo à noite e uma coluna de nuvem de dia."- Testemunhos Seletos, v. 1, p. 510.

📝Meu compromisso: 

 ✓Orar pela renovação do batismo com o Espírito Santo. 

✓ Orar por meus amigos e pelos pedidos  de oração...

 ✓Viver na presença de Cristo. 

 ✓Adorar a Deus com os dízimos e as ofertas, de forma sistemática e proporcional às rendas.               

 .               📝 Lembrete

 "Quando Cristo Se via mais tenazmente assaltado pela tentação, não comia nada. Confiava-Se a Deus, e mediante fervorosa oração e perfeita submissão à vontade de Seu Pai, saía vencedor. Os que professam a verdade para estes últimos dias, acima de todas as outras classes de professos cristãos, devem imitar o grande Modelo na oração" e "Que nossos atos sejam dirigidos pelo Espírito Santo de forma que sejamos um auxílio oportuno aos que estão à nossa volta."

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