Jornada Espiritual - 40 Dias com Deus - Saúde e Adoração
Parte 3- Para ter Saúde Emocional
Dia 23 - Desenvolva Valores e Hábitos Saudáveis
“Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos.” (Provérbios 4:23, NTLH).
Um dos princípios cardeais da pessoa emocionalmente madura é desenvolver e viver uma filosofia de vida apropriada, seguindo um sistema de valores coerentes e bem definidos. A hipocrisia, ou seja, viver uma coisa e pregar outra, foi um dos pecados que Jesus mais combateu. A filosofia de vida deve ser funcional, significativa e ajustada à realidade da vida no meio ambiente em que você vive.
Essa vida pode ser considerada um laboratório onde Deus nos colocou para purifi car a fórmula de nossa existência. Há uma obra de santificação que deve ser diária. Devemos viver esta vida com os olhos fi tos na eternidade. Essa compreensão permite-nos ver esta vida como um meio para alcançar um fi m e não como um fi m em si mesma, como pensam aqueles que querem em meio a valores morais e sociais distorcidos encontrar todo tipo de prazer sem sentir culpa.
Devemos ter a consciência de um Deus transcendente, que faz brotar em cada um o desejo de buscar a perfeição e o infinito, o que não é possível sem a atuação desse Deus, perfeito e eterno, no ser humano. O desejo pelo que é transcendente converte-se, assim, em uma meta real, espiritual e intelectualmente alcançável; dentro do que é possível ao ser humano. “Tudo posso nAquele que fortalece.” Filipenses 4:13. O ato sobrenatural, por meio do qual reconhecemos nossas limitações e o desejo de mudança, denominase conversão.
Devemos ter a consciência de um Deus transcendente, que faz brotar em cada um o desejo de buscar a perfeição e o infinito, o que não é possível sem a atuação desse Deus, perfeito e eterno, no ser humano. O desejo pelo que é transcendente converte-se, assim, em uma meta real, espiritual e intelectualmente alcançável; dentro do que é possível ao ser humano. “Tudo posso nAquele que fortalece.” Filipenses 4:13. O ato sobrenatural, por meio do qual reconhecemos nossas limitações e o desejo de mudança, denominase conversão.
Em primeiro lugar, é com as experiências que aprendemos a desenvolver uma filosofia de vida adequada e prática. Elas são um elemento importante para aprendermos a vontade de Deus para a nossa vida, por três motivos:
1. As experiências são planejadas para ensinarem-me a confiar em Deus.
“Mas isso aconteceu para nos ensinar a confiar não em nós mesmos e sim em Deus...”. (2º Coríntios 1:9, BLH).
Você nunca saberá que Deus é tudo o que você precisa até que Ele seja tudo o que você tenha.
Algumas vezes, Deus simplesmente remove as estacas que nos escoram e tudo cai por terra. As coisas não acontecem da maneira como nós gostaríamos que acontecessem, porque nunca saberíamos que Deus é tudo o que precisamos até que Ele seja tudo o que temos. Deus permite experiências para ensinar-nos que Ele é digno de confiança.
2. As experiências são planejadas para edificar o nosso caráter.
Nós não edificamos o nosso caráter lendo sobre o assunto. É através da experiência, quando fazemos as escolhas certas ao sermos tentados a fazer a coisa errada. Paulo afirma: “E também nos alegramos nos sofrimentos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, e a paciência traz a aprovação de Deus, e esta aprovação cria a esperança.” (Romanos 5:4, BLH). O sofrimento realmente constrói o caráter em nossa vida. As experiências que estão lá, estão lá para ensinar-nos. Em Provérbios 20:30 (BLH), lemos: “Os castigos curam a maldade da gente e melhoram o nosso caráter.”
3. As experiências são planejadas para alcançar os propósitos de Deus.
Há um propósito por trás de tudo o que nos acontece. Por exemplo: Paulo, o apóstolo, foi levado como prisioneiro para Roma. Ele foi aprisionado injustamente, algemado e colocado num navio que naufragou na viagem para Roma. Depois, ele foi lançado numa prisão escura em Roma. Foi amarrado a um soldado pessoal de César, 24 horas por dia. Mesmo assim, Paulo diz, em Filipenses 1:12, BLH: “Meus irmãos, eu quero que vocês saibam que as coisas que me aconteceram ajudaram de fato no progresso do evangelho.”
Como aproveitar melhor as experiências: 1. Examine as suas experiências. “Será que a experiência de vocês não serviu para nada? Não é possível!” (Gálatas 3:4, BLH).
2. Extraia as lições que você aprende.
“Pensem hoje na grandeza de Deus e naquilo que aprenderam a respeito do Seu poder e da Sua força.” (Deuteronômio 11:2, BLH).
3. Explore as experiências de outros.
“As pessoas aprendem umas com as outras, assim como o ferro afia com o próprio ferro.” (Provérbios 27:17, BLH). “Quando alguém está querendo aprender, o conselho de uma pessoa experiente vale mais do que anéis de ouro ou jóias de ouro puro.” (Provérbios 25:12, BLH).
4. Empregue as suas experiências para encorajar e ajudar pessoas.
“Portanto, animem e ajudem uns aos outros, como estão fazendo agora.” (1º Tessalonicenses 5:11, BLH). “Porque assim como tomamos parte nos sofrimentos de Cristo, assim também, por meio dEle, participamos da Sua grande ajuda. Se sofremos, é para auxiliarmos e salvarmos vocês. Se somos ajudados, então vocês também são e recebem forças para suportar os mesmos sofrimentos que nós suportamos.” (2º Coríntios 1:5 e 6, BLH).
Regras e valores
Uma regra é uma expectativa descrita em linguagem que, de certo modo dirige nossa conduta. É qualquer expectativa que você tem de como algo deveria ser ou de como alguém deveria pensar ou se comportar.
É a partir dessas regras que formulamos nossos valores (um alvo ou propósito social que é considerado desejável por uma pessoa ou sociedade). Por exemplo: muitas pessoas têm dificuldade em conversar com pessoas que não conhecem. O que não se dão conta é de que, desde crianças, ouvimos nossos pais dizerem que não devemos falar com estranhos. A regra foi internalizada: “Não fale com estranhos.”
Os valores, ao lado das regras são os pontos de referência que servem de validação aos ditames de nossa consciência. O sistema de valores de uma pessoa geralmente reflete seu nível de maturidade emocional, qual é a sua direção, se é consistente com a sua realidade social, sua educação e idade.
Em nossa sociedade, o trabalho (a vida profissional) assumiu o principal valor. Até mesmo quando nos apresentamos, fazemos questão de dizer qual é a nossa profissão ou qual é o nosso cargo na igreja. Todavia, no Evangelho, podemos ler: “Busca primeiro o reino de Deus e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33). De fato, o relacionamento com Deus, o relacionamento consigo mesmo e o relacionamento com o próximo devem ser as grandes prioridades do reino de Deus e seus principais valores. E, como resultado dessa inversão em nosso mundo, muitas pessoas têm dificuldade de compreender que sua vida relacional é mais importante que sua vida profi ssional. É o trabalho e sua recompensa (o dinheiro, posição social, etc.) que devem estar a serviço de Deus, de si mesmo e do seu próximo, e não o inverso. Quando pensamos: “Estou trabalhando! Deus e os meus queridos vão entender...”, deveríamos antes lembrar-nos de que o trabalho é importante, mas, na ordem divina, os relacionamentos estão em primeiro lugar.
Quando não cumprimos as regras, a culpa é inevitável. “O ímpio é preso por suas próprias culpas e é apanhado pelos laços do pecado.” (Provérbios 5:22, BJ).
Quando as expectativas são equivocadas alguns problemas podem surgir. Quando as regras impostas a si mesmo (auto-regra) são muito acima da sua capacidade de cumpri-las, isso pode gerar frustração e culpa. “Ai de vós, também, doutores da lei, que carregais os homens com cargas difíceis de transportar...”. (Lucas 11:46). Se criamos regras de conduta para outra pessoa ou um grupo (regras não-executáveis) sem que estes concordem com elas, podemos nos decepcionar e nos magoar. “Diz o Senhor: Maldito é o homem que põe a sua confi ança noutro homem cujo coração se afasta de Deus, que confia na natureza humana para se fortalecer. Será semelhante a um débil cacto no deserto, sem esperança de melhores dias, vivendo em extensões de terreno ensalitrado, numa zona de estéreis desertos; tempos de prosperidade foram-se de vez, para ele.” (Jeremias 17:5 e 6). Se existe uma falha em seguir regras, por serem muito severas, a tendência é minimizar sua importância: “Todas essas proibições têm a ver com coisas que se tornam inúteis depois de usadas. São apenas regras e ensinamentos que as pessoas inventam. De fato, essas regras parecem ser sábias, ao exigirem a adoração forçada dos anjos, a falsa humildade e um modo duro de tratar o corpo. Mas tudo isso não tem nenhum valor para controlar as paixões que levam à imoralidade.” (Colossenses 2:22 e 23, NTLH). Se seguirmos a regra excessivamente, podemos caminhar para o fanatismo.
“Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?” (Eclesiastes 7:16). Saulo era um fariseu tão zeloso que passou a matar cristãos. Era tão infl exível, que foi incapaz de desafi ar sua forma de pensar, mesmo diante do testemunho de Estevão. Os cristãos eram blasfemos e deveriam morrer conforme o que a lei preconizava. Criou sua regra e, e seu fanatismo em segui-la, fez o escritor bíblico dizer que “respirava ameaças e morte contra os discípulos.” (Atos 9:1). Foi no encontro no caminho de Damasco que ele pode defrontar-se com o absurdo de suas regras contra os cristãos e “reescrevê-las”. O perseguidor torna-se perseguido.
“Podemos pretender provar que temos razão. Mas Deus convencer-Se-á disso?” Provérbios 5:22 (O Livro).
Desafie suas regras:
• Reconheça que se sente magoado, irado, perturbado, deprimido ou sem esperança.
• Lembre-se de que se sente mal porque está tentando impor uma regra não- executável a alguém ou algum grupo, ou está tentando estabelecer regras exageradas para si.
• Confirme sua disposição em desafiar essa regra.
• Descubra sua regra ou regras não executáveis.
• Pense em esperar conseguir o que se quer, em lugar de querer conseguir o que se quer. Repare que quando você deseja ou espera que as coisas aconteçam do jeito que quer, pensa com mais clareza e tem mais “paz”.
Ao nos depararmos com Gênesis 33:10, uma das questões que mais ressaltam aos olhos é a vívida expressão de Jacó diante do perdão recebido de Esaú. Esses irmãos viveram separados por mais de vinte anos; no caso de Jacó, com a ameaça de receber sobre si a paga do seu erro passado, o que o impediu de ver sua mãe e seu pai pelo resto da vida. Não conseguia se perdoar por ter enganado seu pai e ter usurpado o direito de seu irmão, bem como não conseguia enfrentar a real ameaça que representava a vingança de Esaú. Por outro lado, esse último também continuava refém de Jacó, uma vez que, por esses anos todos, ajuntou um exército e esperava apenas a oportunidade de pôr um fi m à vida de seu irmão.
Na prática, ambos, ao seu modo, precisavam de perdão para prosseguir na vida. Jacó precisava se autoperdoar e receber o perdão de Esaú. Este, precisava perdoar Jacó para que, por fi m, pudesse desvencilhar-se do passado. Esse evento, mais do que o reencontro de dois irmãos, marcou distinta e profundamente a ambos, uma vez que, daquele momento em diante, não estavam mais limitados um pelo outro; poderiam realizar seu futuro sem as mágoas e os temores que os havia mantido cativos ao passado irrecuperável.
Perdão, mais do que uma obrigação constante na vida do cristão, é uma ode à vida, um ato de amor à liberdade, um ato de adoração a Deus.
Não é sem causa que Paulo menciona que “quem está em Cristo é uma nova criatura, as coisas antigas já se passaram, eis que tudo se fez novo”. (2º Coríntios 5:17). Embora o contexto imediato dessa passagem tenha a ver com outros aspectos da vivência cristã, certamente o reconhecimento de nossas regras e valores e a necessidade de mudá-las para cumprirmos o propósito de Deus para a nossa vida é dos elementos constantes naqueles que passaram da morte para a vida.
Lembre-se: Para desenvolver uma correta filosofi a de vida cristã, a ordem da pessoa do Espírito Santo é:
“Quando vos assaltam tentações, quando vos rodeiam cuidado e perplexidade, quando, deprimidos e desanimados, vos achais prestes a ceder ao desespero, olhai a Jesus, e as trevas que vos envolvem dissipar-se-ão ao brilho de Sua presença. Quando o pecado luta pelo predomínio em vossa alma, e sobrecarrega a consciência, olhai ao Salvador. Sua graça é sufi ciente para subjugar o pecado. Que vosso grato coração, trêmulo de incerteza, volva-se para Ele. Apoderai-vos da esperança posta diante de vós.” – CBV pág. 85.
“Não devemos fazer de nós mesmos o centro, fi cando ansiosos e cheios de medo quanto à nossa salvação. Tudo isso nos desvia da Fonte do poder. Entregue a Deus a tarefa de salvá-lo, e confi e nEle. Fale sobre Jesus e pense nEle. Que o próprio eu se perca nEle. Abandone a dúvida; esqueça seus temores.” – Caminho a Cristo, pág. 71.
Você não consegue perdoar?
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A DIFERENÇA É A ORAÇÃO
“A oração é a resposta para cada problema da vida. Ela nos põe em sintonia com a sabedoria divina, a qual sabe como ajustar cada coisa perfeitamente. Às vezes, deixamos de orar em certas circunstâncias porque, a nosso ver, a situação é sem esperança. Mas nada é impossível com Deus. Nada é tão emaranhado que não possa ser remediado, nenhuma relação humana é tão tensa que Deus não possa trazê-la à reconciliação e à compreensão; nenhum hábito é tão profundamente enraizado que não possa ser vencido; ninguém é tão fraco que Ele não possa tornar forte. Ninguém é tão doente que Ele não possa curar. Nenhuma mente é tão obscura que Ele não possa tornar brilhante. Se alguma coisa nos causa preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confi emos em Deus por restauração, amor e poder.” Review and Herald, 7 de outubro de 1865.
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@jespiritual #saúde #adoração
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