Translate

domingo, 27 de junho de 2021

Dia 23 - Desenvolva Valores e Hábitos Saudáveis

Jornada Espiritual - 40 Dias com Deus - Saúde e Adoração

Parte 3- Para ter Saúde Emocional 

Dia 23 - Desenvolva Valores e Hábitos Saudáveis

Tenha  cuidado  com  o  que  você  pensa,  pois  a  sua  vida é  dirigida  pelos  seus  pensamentos.”  (Provérbios  4:23, NTLH).

Um  dos  princípios  cardeais  da  pessoa  emocionalmente  madura  é  desenvolver  e  viver  uma  filosofia de  vida  apropriada,  seguindo  um  sistema  de  valores coerentes e  bem definidos. A hipocrisia, ou seja,  viver uma  coisa  e  pregar  outra,  foi  um  dos  pecados  que Jesus  mais  combateu.  A  filosofia  de  vida  deve  ser funcional,  significativa  e  ajustada  à  realidade  da  vida no meio ambiente em que você vive.

Essa  vida  pode  ser  considerada  um  laboratório  onde Deus  nos  colocou  para  purifi car  a  fórmula  de  nossa existência.  Há  uma  obra  de  santificação  que  deve  ser diária.  Devemos  viver  esta  vida  com  os  olhos  fi tos  na eternidade.  Essa  compreensão  permite-nos  ver  esta vida  como um meio para alcançar um fi m e não como um  fi m  em  si  mesma,  como  pensam  aqueles  que querem em meio a valores morais e sociais distorcidos encontrar todo tipo de prazer sem sentir culpa.

Devemos ter a consciência de um Deus transcendente, que  faz  brotar  em  cada  um  o  desejo  de  buscar  a  perfeição  e  o  infinito,  o  que  não  é  possível  sem  a  atuação desse  Deus,  perfeito  e  eterno,  no  ser  humano.  O desejo  pelo  que  é  transcendente  converte-se,  assim, em  uma  meta  real,  espiritual  e  intelectualmente alcançável; dentro do que é possível ao ser humano. “Tudo  posso  nAquele  que    fortalece.”  Filipenses  4:13. O  ato  sobrenatural,  por  meio  do  qual  reconhecemos nossas  limitações  e  o  desejo  de  mudança, denominase conversão.

Devemos ter a consciência de um Deus transcendente, que  faz  brotar  em  cada  um  o  desejo  de  buscar  a  perfeição  e  o  infinito,  o  que  não  é  possível  sem  a  atuação desse  Deus,  perfeito  e  eterno,  no  ser  humano.  O desejo  pelo  que  é  transcendente  converte-se,  assim, em  uma  meta  real,  espiritual  e  intelectualmente alcançável; dentro do que é possível ao ser humano. “Tudo  posso  nAquele  que    fortalece.”  Filipenses  4:13. O  ato  sobrenatural,  por  meio  do  qual  reconhecemos nossas  limitações  e  o  desejo  de  mudança, denominase conversão.

Em  primeiro  lugar,  é  com  as  experiências  que  aprendemos a desenvolver uma filosofia de vida adequada e  prática.  Elas  são  um  elemento  importante  para aprendermos  a  vontade  de  Deus  para  a  nossa  vida, por três motivos: 

1.  As  experiências  são  planejadas  para  ensinarem-me a confiar em Deus.

 “Mas  isso  aconteceu  para  nos  ensinar  a  confiar  não  em  nós mesmos e sim em Deus...”. (2º Coríntios 1:9, BLH). 

Você nunca saberá que Deus é tudo o que você precisa até que Ele seja tudo o que você tenha. 

Algumas vezes, Deus simplesmente remove as estacas que  nos  escoram  e  tudo  cai  por  terra.  As  coisas  não acontecem  da  maneira  como  nós  gostaríamos  que acontecessem,  porque  nunca  saberíamos  que  Deus é tudo  o que precisamos até  que Ele  seja tudo o  que temos.  Deus  permite  experiências  para  ensinar-nos que Ele é digno de confiança. 

2.  As  experiências  são planejadas para edificar o nosso caráter. 

Nós  não  edificamos  o  nosso  caráter  lendo  sobre  o assunto.  É  através  da  experiência,  quando  fazemos as  escolhas  certas  ao  sermos  tentados  a  fazer  a  coisa errada.  Paulo  afirma:  “E  também  nos  alegramos  nos sofrimentos,  pois  sabemos  que  os  sofrimentos  produzem a  paciência,  e  a  paciência  traz  a  aprovação  de  Deus,  e esta  aprovação  cria  a esperança.”  (Romanos  5:4,  BLH). O  sofrimento  realmente  constrói  o  caráter  em  nossa vida.  As  experiências  que  estão  lá,  estão  lá  para ensinar-nos.  Em  Provérbios  20:30  (BLH),  lemos:  “Os castigos  curam  a  maldade  da  gente  e  melhoram  o  nosso caráter.”

3.  As  experiências  são  planejadas  para  alcançar  os propósitos  de  Deus. 

Há  um propósito por trás de tudo o que nos acontece. Por  exemplo:  Paulo,  o  apóstolo,  foi  levado  como  prisioneiro  para Roma. Ele foi aprisionado injustamente, algemado  e  colocado  num  navio  que  naufragou  na viagem  para  Roma.  Depois,  ele  foi  lançado  numa prisão  escura  em  Roma.  Foi  amarrado  a  um  soldado pessoal de César, 24 horas por dia. Mesmo assim, Paulo diz,  em  Filipenses  1:12,  BLH:  “Meus  irmãos,  eu  quero  que vocês  saibam  que  as  coisas  que  me  aconteceram  ajudaram de fato no progresso do evangelho.”

Como aproveitar melhor as experiências: 1. Examine as suas experiências. “Será  que  a  experiência  de  vocês  não  serviu  para  nada? Não é possível!” (Gálatas 3:4, BLH). 

2. Extraia as lições que você aprende.

 “Pensem  hoje  na  grandeza  de  Deus  e  naquilo  que aprenderam  a  respeito  do  Seu  poder  e  da  Sua força.” (Deuteronômio 11:2, BLH). 

3. Explore as experiências de outros. 

“As  pessoas  aprendem  umas  com  as  outras,  assim  como  o ferro afia com o próprio ferro.” (Provérbios 27:17, BLH). “Quando  alguém  está  querendo  aprender,  o  conselho  de uma  pessoa  experiente  vale  mais  do  que  anéis  de  ouro  ou jóias de ouro puro.” (Provérbios 25:12, BLH). 

4.  Empregue  as  suas  experiências  para  encorajar  e ajudar pessoas. 

“Portanto,  animem  e  ajudem  uns  aos  outros,  como  estão fazendo  agora.”  (1º  Tessalonicenses  5:11,  BLH).  “Porque assim  como  tomamos  parte  nos  sofrimentos  de  Cristo, assim  também,  por  meio  dEle,  participamos  da  Sua grande  ajuda.  Se  sofremos,  é  para  auxiliarmos  e  salvarmos  vocês.  Se  somos  ajudados,  então  vocês  também  são  e recebem  forças  para  suportar  os  mesmos  sofrimentos  que nós suportamos.” (2º Coríntios 1:5 e 6, BLH). 

Regras e valores 

Uma regra é uma expectativa descrita em linguagem que, de certo modo dirige nossa conduta. É qualquer expectativa que você tem de como algo deveria ser ou de como alguém deveria pensar ou se comportar. 

É  a  partir  dessas  regras que formulamos nossos valores (um alvo ou propósito social que é considerado desejável  por  uma  pessoa  ou  sociedade).  Por  exemplo: muitas  pessoas  têm  dificuldade  em  conversar  com pessoas que não conhecem. O que não se dão conta é de  que,  desde  crianças,  ouvimos  nossos  pais  dizerem que  não  devemos  falar  com  estranhos.  A  regra  foi internalizada: “Não fale com estranhos.”

Os  valores,  ao  lado  das  regras  são  os  pontos  de  referência  que  servem de validação aos ditames de nossa consciência.  O  sistema  de  valores  de  uma  pessoa geralmente  reflete  seu  nível  de  maturidade  emocional,  qual  é  a  sua  direção,  se  é  consistente  com  a  sua realidade  social,  sua  educação  e  idade.

Em  nossa  sociedade,  o  trabalho  (a  vida  profissional) assumiu  o  principal  valor.  Até  mesmo  quando  nos apresentamos,  fazemos  questão  de  dizer  qual  é  a nossa  profissão  ou  qual  é  o  nosso  cargo  na  igreja. Todavia,  no Evangelho, podemos ler: “Busca  primeiro  o reino  de  Deus  e  todas  estas  coisas  vos  serão  acrescentadas.” (Mateus  6:33).  De  fato,  o  relacionamento com Deus, o relacionamento  consigo  mesmo  e  o  relacionamento com  o  próximo  devem  ser  as  grandes  prioridades do  reino  de  Deus  e  seus  principais  valores.  E,  como resultado  dessa  inversão  em  nosso  mundo,  muitas pessoas têm dificuldade de compreender que sua vida relacional  é  mais  importante que sua vida profi ssional. É  o  trabalho  e  sua  recompensa  (o  dinheiro,  posição social,  etc.)  que  devem  estar  a  serviço  de  Deus,  de  si mesmo  e  do  seu  próximo,  e  não  o  inverso.  Quando pensamos: “Estou  trabalhando!  Deus  e  os  meus  queridos vão entender...”,  deveríamos antes lembrar-nos de que o  trabalho  é  importante,  mas,  na  ordem  divina,  os relacionamentos estão em primeiro lugar.

Quando não cumprimos as regras, a culpa é inevitável. “O  ímpio  é  preso  por  suas  próprias  culpas  e  é  apanhado pelos laços do pecado.” (Provérbios 5:22, BJ).

Quando  as  expectativas  são  equivocadas  alguns problemas  podem  surgir.  Quando  as  regras  impostas  a  si  mesmo  (auto-regra)  são  muito  acima  da  sua capacidade de cumpri-las, isso pode gerar frustração e  culpa.  “Ai  de  vós,  também,  doutores  da  lei,  que  carregais  os  homens  com  cargas  difíceis  de  transportar...”. (Lucas  11:46).  Se  criamos  regras  de  conduta  para outra  pessoa  ou  um  grupo  (regras  não-executáveis) sem  que  estes  concordem  com  elas,  podemos  nos decepcionar  e  nos  magoar.  “Diz  o  Senhor:  Maldito  é o  homem  que  põe  a  sua  confi ança  noutro  homem  cujo coração  se  afasta  de  Deus,  que  confia  na  natureza  humana para  se  fortalecer.  Será  semelhante  a  um  débil  cacto  no deserto,  sem  esperança  de  melhores  dias,  vivendo  em extensões  de  terreno  ensalitrado,  numa  zona  de  estéreis desertos;  tempos  de  prosperidade  foram-se  de  vez,  para ele.”  (Jeremias  17:5  e  6).  Se  existe  uma  falha  em  seguir regras,  por  serem  muito  severas,  a  tendência  é  minimizar sua importância: “Todas  essas  proibições  têm  a  ver com  coisas  que  se  tornam  inúteis  depois  de  usadas.  São apenas  regras  e  ensinamentos  que  as  pessoas  inventam. De  fato,  essas  regras  parecem  ser  sábias,  ao  exigirem  a adoração  forçada  dos  anjos,  a  falsa  humildade  e  um  modo duro  de  tratar  o  corpo.  Mas  tudo  isso  não  tem  nenhum valor  para  controlar  as  paixões  que  levam  à  imoralidade.” (Colossenses  2:22  e  23,  NTLH).  Se  seguirmos  a  regra excessivamente, podemos caminhar para o fanatismo. 

“Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio;  por  que  te  destruirias  a  ti  mesmo?”  (Eclesiastes 7:16).  Saulo  era  um  fariseu  tão  zeloso  que  passou  a matar  cristãos.  Era  tão  infl exível,  que  foi  incapaz  de desafi ar sua forma de pensar, mesmo diante do testemunho de Estevão. Os cristãos eram blasfemos e deveriam  morrer  conforme  o  que  a  lei  preconizava.  Criou sua regra e, e seu fanatismo em segui-la, fez o escritor bíblico  dizer  que  “respirava  ameaças  e  morte  contra  os discípulos.”  (Atos  9:1).  Foi  no  encontro  no  caminho  de Damasco  que  ele  pode  defrontar-se  com  o  absurdo de  suas  regras  contra  os  cristãos  e  “reescrevê-las”.  O perseguidor torna-se perseguido.

“Podemos  pretender  provar  que  temos  razão.  Mas  Deus convencer-Se-á disso?” Provérbios 5:22 (O Livro).

Desafie suas regras: 

•  Reconheça  que  se  sente  magoado,  irado,  perturbado, deprimido ou sem esperança. 

•  Lembre-se de que se sente mal porque está tentando impor uma regra não- executável a alguém ou algum grupo,  ou  está  tentando  estabelecer  regras  exageradas para si. 

• Confirme sua disposição em desafiar essa regra. 

• Descubra sua regra ou regras não executáveis. 

•  Pense  em  esperar  conseguir  o  que  se  quer,  em lugar  de  querer  conseguir  o  que  se  quer.  Repare  que quando  você  deseja  ou  espera  que  as  coisas  aconteçam  do  jeito  que  quer,  pensa  com  mais  clareza  e  tem mais “paz”.

Ao  nos depararmos com Gênesis 33:10, uma das questões  que mais ressaltam aos olhos é a vívida expressão de  Jacó  diante  do  perdão  recebido  de  Esaú.  Esses irmãos  viveram  separados por mais de vinte  anos;  no caso  de Jacó,  com a ameaça de receber sobre si a paga do  seu  erro  passado,  o  que  o  impediu  de  ver  sua  mãe e  seu  pai  pelo  resto  da  vida.  Não  conseguia se perdoar por  ter  enganado  seu  pai  e  ter  usurpado  o  direito  de seu  irmão,  bem  como  não  conseguia  enfrentar  a  real ameaça  que  representava  a  vingança  de  Esaú.  Por outro  lado,  esse  último  também continuava refém de Jacó,  uma  vez  que,  por  esses  anos  todos,  ajuntou  um exército  e  esperava  apenas  a  oportunidade  de  pôr um fi m à vida de seu irmão.

Na  prática,  ambos,  ao  seu  modo,  precisavam  de perdão  para  prosseguir  na  vida.  Jacó  precisava se  autoperdoar  e  receber  o  perdão  de  Esaú.  Este, precisava  perdoar  Jacó  para  que,  por  fi m,  pudesse desvencilhar-se  do  passado.  Esse  evento,  mais  do que  o  reencontro  de  dois  irmãos,  marcou  distinta e  profundamente  a  ambos,  uma  vez  que,  daquele momento  em  diante,  não  estavam  mais  limitados um  pelo  outro;  poderiam  realizar  seu  futuro  sem  as mágoas  e  os  temores  que  os  havia  mantido  cativos ao passado irrecuperável.

Perdão,  mais  do  que  uma  obrigação  constante  na vida  do  cristão,  é  uma  ode  à  vida,  um  ato  de  amor  à liberdade, um ato de adoração a Deus.

Não  é  sem  causa  que  Paulo  menciona  que  “quem está  em  Cristo  é  uma  nova  criatura,  as  coisas  antigas já  se  passaram,  eis  que  tudo  se  fez  novo”.  (2º  Coríntios 5:17).  Embora  o  contexto  imediato  dessa  passagem  tenha  a  ver  com  outros  aspectos  da  vivência cristã,  certamente  o  reconhecimento  de  nossas regras  e  valores  e  a  necessidade  de  mudá-las  para cumprirmos  o  propósito  de  Deus  para  a  nossa vida  é  dos  elementos  constantes  naqueles  que passaram da morte para a vida.

Lembre-se: Para  desenvolver  uma  correta  filosofi a  de  vida  cristã, a ordem da pessoa do Espírito Santo é:

“Quando  vos  assaltam  tentações,  quando  vos  rodeiam cuidado  e  perplexidade,  quando,  deprimidos  e  desanimados,  vos  achais  prestes  a  ceder  ao  desespero,  olhai  a  Jesus, e  as  trevas  que  vos  envolvem  dissipar-se-ão  ao  brilho  de Sua  presença.  Quando  o  pecado  luta  pelo  predomínio em  vossa  alma,  e  sobrecarrega  a  consciência,  olhai  ao Salvador.  Sua  graça  é  sufi ciente  para  subjugar  o  pecado. Que  vosso  grato  coração,  trêmulo  de  incerteza,  volva-se para  Ele.  Apoderai-vos  da  esperança  posta  diante  de  vós.” – CBV pág. 85. 

“Não  devemos  fazer  de  nós  mesmos  o  centro,  fi cando ansiosos  e  cheios  de  medo  quanto  à  nossa  salvação.  Tudo isso  nos  desvia  da  Fonte  do  poder.  Entregue  a  Deus  a tarefa  de  salvá-lo,  e  confi e  nEle.  Fale  sobre  Jesus  e  pense nEle.  Que  o  próprio  eu  se  perca  nEle.  Abandone  a  dúvida; esqueça seus temores.” – Caminho a Cristo, pág. 71.

Você não consegue perdoar? 

Vá agora à Fonte Ilimitada do Poder.

A DIFERENÇA É A ORAÇÃO

 “A  oração  é  a  resposta  para  cada  problema  da  vida.  Ela  nos  põe  em  sintonia  com  a  sabedoria divina,  a  qual  sabe  como  ajustar  cada  coisa  perfeitamente.  Às  vezes,  deixamos  de  orar  em certas  circunstâncias  porque,  a  nosso  ver,  a  situação  é  sem  esperança.  Mas  nada  é  impossível com  Deus.  Nada  é  tão  emaranhado  que  não  possa  ser  remediado,  nenhuma relação  humana é tão  tensa  que  Deus  não  possa  trazê-la  à  reconciliação  e  à  compreensão;  nenhum  hábito  é  tão profundamente  enraizado  que  não  possa  ser  vencido;  ninguém  é  tão  fraco  que  Ele  não  possa tornar  forte.  Ninguém  é  tão  doente  que Ele  não  possa  curar.  Nenhuma mente é tão obscura que Ele  não  possa  tornar  brilhante.  Se  alguma coisa  nos  causa  preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confi emos em Deus por restauração, amor e poder.” Review and Herald, 7 de outubro de 1865.

🚵‍♀🚵

@jespiritual #saúde #adoração

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...