📚 Madrugadas com Deus
7º Dia –
SEUS PECADOS FORAM PERDOADOS
“Filhinhos, escrevo a vocês porque os seus pecados são perdoados por causa de Cristo. Pais, escrevo a vocês porque conhecem aquele que existiu desde a criação do mundo. Jovens, escrevo a vocês porque vocês têm vencido o Maligno. Escrevo a vocês, filhinhos, porque conhecem o Pai. Escrevo a vocês, pais, porque conhecem aquele que existiu desde a criação do mundo. Escrevo a vocês, jovens, porque são fortes. A mensagem de Deus vive em vocês, e vocês já venceram o Maligno”. I João 2:12 a 14.
O apóstolo João está falando aqui de três etapas do desenvolvimento humano. Mas ele não está falando de desenvolvimento físico, biológico. Está falando de desenvolvimento espiritual. Essas são três etapas pelas quais cada um de nós precisa passar. No início da vida cristã, somos como os filhinhos, quando os nossos pecados são perdoados. Depois, iniciamos a segunda etapa, quando empreendemos as maiores batalhas da vida cristã -são os jovens fortes e vencedores. E na etapa final, os frutos começam a aparecer-são os pais, que têm uma experiência com o Criador desde o início de sua carreira cristã.
Encontramos pessoas nessas diferentes etapas dentro da Igreja. Na Igreja, temos aqueles que estão começando a sua vida religiosa. São bebês espirituais. São dependentes da liderança da Igreja, precisa do leite espiritual, orientação gradativa das verdades bíblicas. Mas vivem exultantes, porque “os seus pecados foram perdoados”.
Temos também na Igreja os jovens. Aqueles que estão enfrentando as maiores lutas na vida cristã. Não importa a idade que tenham, os jovens espirituais são empreendedores, dinâmicos, ativos. A maioria das grandes realizações da Igreja é resultado do envolvimento daqueles que estão nesta etapa. Há muita gente nessa etapa na Igreja. João diz que eles são fortes, são vencedores, estão descobrindo e aplicando as verdades da Bíblia em suas vidas.
Mas o terceiro grupo é especial. São aqueles santos homens e mulheres de Deus, que desenvolveram um relacionamento tão íntimo com o Pai, que você olha para aquele homem, aquela mulher e diz: - Ali está alguém que conhece o Pai desde o princípio. Essa pessoa anda com Deus. Os frutos aparecem em sua vida.
Vamos imaginar essas três etapas, como se fossem três degraus. No primeiro degrau, João diz: “Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados foram perdoados”.
Essa é uma experiência do primeiro degrau. Se você não compreendeu isso, você não compreendeu nada ainda. A vida cristã começa com o perdão de nossos pecados.
Mas muitos jovens adventistas não estão conscientes de que “seus pecados foram perdoados”. Uma pesquisa mundial, feita na década de 90, revelou que uma considerável maioria dos jovens da igreja está insegura quanto a sua relação com Cristo. A maioria não tem certeza de sua salvação.
Ellen G. White diz: “O que o jovem necessita é a instrução: Que devo fazer para que possa salvar a minha alma?” Conselhos aos Editores e Escritores, 25.
Todos nós provamos o terrível fruto do pecado. E fomos contaminados desde a queda de nossos primeiros pais. “O que devo fazer para ser salvo?” Atos 16:30. A resposta que foi dada ao carcereiro de Filipos ainda é a mesma: “Crê no Senhor Jesus e você será salvo” verso 31.
Por que Jesus? Por que não Maomé ou Moisés, ou algum santo? O que qualifica exclusivamente a Jesus para salvar da doença do pecado? Em uma frase: Cristo, que não têm pecado, tornou-se pecado para que nós, os pecadores, pudéssemos ser considerados sem pecado (II Coríntios 5:21). Jesus tomou o nosso lugar. Ele pagou o preço pelos nossos pecados.
Não perca o significado disso. “Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós” I João 1:8.
Nunca estaremos perdoados a não ser que confessemos que somos pecadores. Nunca seremos puros até admitirmos que estamos sujos. E nunca seremos capazes de experimentar a alegria da salvação, a menos que tenhamos a certeza do perdão de nossos pecados.
“Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: Ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade” I João 1:9.
“A questão é esta, pastor: -Não tenho certeza de que meus pecados foram perdoados”.
O que acontece é que algumas vezes, confessamos que andamos por trilhas proibidas e seguimos por caminhos errados, mas a nossa confissão é tão subjetiva, superficial, que não sentimos a paz de um coração perdoado. Quando oramos, geralmente colocamos nossos pecados no atacado. “Senhor, perdoa todos os meus pecados...”
Isso não funciona. Na prática, não confessamos nada. Em Levítico 5:5 diz que o pecado deve ser confessado pelo nome. “Portanto, quando alguém for culpado de qualquer uma dessas coisas, deverá confessar o seu pecado”. Pecado não é um escorregão infeliz ou um ato deplorável; é uma postura de rebeldia contra o Deus santo. Quando compreendemos o impacto de nosso pecado sobre o céu, entendemos a confissão que precisamos fazer. Temos uma pista em Apocalipse 3:16, quando Jesus ameaça vomitar da boca a igreja morna. O pecado deles, desculpe a frase, fez Deus querer vomitar. O pecado causou-Lhe não apenas um desgosto, mas nojo.
Você já não sentiu o mesmo? Quando tomou consciência de seu pecado, já se perguntou:
-Como fui capaz de fazer uma coisa dessas?
O pecado não o deixa enojado? Não o deixa bravo consigo mesmo? Não o deixa triste e envergonhado?
Saiba que quando Deus vê o pecado, sendo justo, precisa ou infligir castigo ou assumi-Lo. Deus escolheu a última. Na cruz, “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” II Coríntios 5:19.
Sei que a Bíblia afirma que Jesus estava carregando a sua própria cruz enquanto subia o monte, mas não estava. Ele carregava a nossa cruz. A única razão pela qual Ele carregava a cruz éramos nós, ladrões e criminosos. “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós; para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus” II Coríntios 5:21. Não foi a morte dEle que Ele sofreu; foi a nossa.
Um jornalista americano estava em tratamento de leucemia. Vagueando pelo andar do hospital acabou entrando sem querer na sala dos enfermeiros. Na parede estava um cartaz que, com toda certeza, não era para ser visto pelos pacientes. O cartaz dizia: “TODOS OS PACIENTES TÊM CÂNCER INCURÁVEL TODOS OS PACIENTES DEVEM SER INFORMADOS FRANCAMENTE SOBRE O SEU CASO”.
Quando leu o cartaz, o jornalista sentiu “um sinal negro de temor”. E, na verdade, ele morreu de câncer algum tempo depois.
Você compreende o que acontece com a sua vida? Nós todos estamos sofrendo do incurável câncer do pecado. Nós todos somos pecadores e “a alma que pecar, essa morrerá”.
Podemos pegar leve e usar palavras tranqüilizadoras, tais como: “Não se preocupe, está tudo bem” ... e morrer em nossos pecados. Ou podemos ser informados claramente, qual é o nosso problema.
No câncer físico, o médico pode delicadamente informar ao paciente a gravidade de sua doença. Por mais cuidadoso que ele seja, a notícia será sempre traumática. Mas quando descobrimos que temos um câncer espiritual, a notícia é sempre apresentada com a boa nova de que existe um remédio infalível. Todos nós provamos o terrível fruto do pecado. E o remédio para o câncer do pecado é aceitar Jesus Cristo como Salvador pessoal. É um remédio com 100% de eficiência, se fielmente colocarmos nossa vida nas mãos do Grande Médico.
A compreensão dessa verdade muda a vida. E começa aí um relacionamento significativo e vitorioso com o Senhor Jesus, porque “os seus pecados foram perdoados”.
VOCÊ NÃO PODE ESQUECER
O pecado deve ser confessado pelo nome.
Lições que aprendi hoje:
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Colocando em prática:
“Vem e vê a mão rasgada de Deus perdoando o pior dos pecados”.
Há algum pecado não confessado em sua vida?
Tome tempo agora para suplicar o perdão divino.
Ouça a boa nova: -Vai e não peques mais...📚
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